Dia 14 de outubro, uma segunda-feira, os armadores de pesca da Póvoa de Varzim, Viana do Castelo, Vila do Conde, Aveiro e Leixões não vão ao mar, mas sim a uma reunião em Lisboa na Direção Geral das Finanças. O objetivo é resolver uma série de problemas que se arrastam há meses.

“Vamos parar os barcos e vamos todos para lá. Ou resolvemos isto de vez ou não se vai mais para o mar. Ficam parados os barcos até se resolver”, avança o armador Manuel Marques à Renascença.

Entre as questões a ser debatidas encontra-se a exigência dos inspetores das Finanças de que o peixe capturado tenha um preço tabelado, algo que os armadores garantem não ser possível fazer.

“Os preços são muito variáveis e já há muitos anos que temos uma média de peixe. Eles estão a basear-se no peixe de mais valor, que metemos à venda em leilões. Dizem que devíamos vender sempre o peixe àquele preço, coisa que não conseguimos fazer”, garante.

Caso as questões não sejam resolvidas, Manuel Marques garante que a paralisação será prolongada por tempo indeterminado.