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A Associação Sindical dos Profissionais da Policia (ASPP/PSP) assume que vai exigir o descongelamento das carreiras, depois de essa possibilidade ter sido concedida aos professores.

“Não nos passa pela cabeça que o Governo vá aplicar a medida a um setor, o dos professores, e não abranja todos os outros setores, onde se incluiu claramente os polícias”, diz à Renascença o presidente da ASPP/PSP, Paulo Rodrigues.

O dirigente sindical argumenta que se trata de “um princípio constitucional que está a ser posto em causa”, porque “a justiça que está a ser feita” aos professores tem de chegar a toda a função pública.

“Neste momento, aquilo que o Governo tem de fazer é aplicar o que foi aprovado ontem no Parlamento a todos os setores da administração pública”, defende, alertando que, caso isso não aconteça, a ASPP/PSP "não se calará".

"Posso garantir que vamos ter uns dias conturbados, porque não há nenhum polícia que vá aceitar esta discriminação", reforça.

“Iremos utilizar todas as formas de luta que tenhamos ao nosso alcance, até porque o Governo, ao discriminar negativamente os outros setores, incluindo a polícia, está a legitimar todo o tipo de ações de protesto”, alega Paulo Rodrigues.

O presidente da ASPP avança, ainda, à Renascença que será enviado um ofício ao Ministro da Administração Interna para que “esclareça se esta medida vai ser aplicada a todos ou exclusivamente aos professores”.

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