“Joana” tem 25 anos e, ao segundo ano a dar aulas, conseguiu ficar efetiva na zona de Lisboa. O ano passado estava em Vendas Novas. Apesar dos preços mais caros, está contente por ter ficado efetiva em Lisboa pois tem melhores transportes para visitar a família no Norte do país.
Ministério da Educação recebe esta quinta-feira os sindicatos do setor. Fenprof entende que a solução passa por recuperar os mais de 14 mil professores que, que nos últimos anos, deixaram a docência.
Há registo de docentes colocados em escolas onde, afinal, não existem vagas. A denúncia partiu da Federação Nacional de Educação, e a Renascença relata um caso concreto.
A deputada defendeu que o anterior executivo quis tornar a carreira docente "mais atrativa", fixando os professores em escolas próximas das suas residências.
Antigo ministro da Educação diz que entre as situações que acontecem nas escolas e que levam a que possa haver alunos sem aulas está "o histórico de baixas de longa duração que se iniciam invariavelmente em setembro".
Ministro Fernando Alexandre considera que tem de ser feito um equilíbrio entre os interesses dos professores e garantir a presença de docentes onde são necessários.
Federação Nacional dos Professores atribuiu ao Governo um "sinal mais pela recuperação do tempo de serviço dos professores", ainda assim diz que é preciso esperar para ver como irá decorrer o arranque das aulas.
O ministério parece ter como objetivo "a disputa entre escolas e a publicitação e competição dos resultados" em vez "de tentar que perceber o que está mal para melhorar"