"É uma promessa já de outubro do ano passado, que foi ressuscitada na passada semana pelo primeiro-ministro. Espero que à terceira seja de vez", diz Filinto Lima.
Graça Freitas entende que os docentes poderão representar um risco maior em comunidade do que no exercício da profissão, "uma vez que lidam com um grupo etário que não transmite muito a doença. Só pela profissão não são um grupo de risco", defende.
Primeiro-ministro destaca "consequências irrecuperáveis para o processo educativo que a interrupção letiva das atividades presenciais teve no ano passado".
Em relação aos educadores de infância do agrupamento Virgílio Ferreira, na zona de Telheiras, o cenário foi diferente. Metade aderiu à paralisação convocada pela Fenprof.
Numa sessão em que se falou muito das ameaças para a liberdade de educação postas por tentativas por parte do Estado de impor ideologias, houve quem mostrasse que trabalhar com as escolas para fazer passar perspetivas diferentes não é tão difícil como por vezes se pensa.
André Pestana, coordenador do Sindicato de Todos os Professores, considera que a decisão do governo de encerrar as escolas na véspera do feriado de 1 de dezembro não invalida a luta dos profissionais.