Em todo o país há 191 pedreiras em situação crítica em Portugal, com 54 destas a evidenciar risco de "colapso ou abatimento de estradas".

Esta é a conclusão de um relatório feito a pedido do Governo após o deslizamento de terras em Borba, revelado este sábado pelo semanário "Expresso", que revela que 13% das pedreiras nacionais estão em condições consideradas de risco.

De acordo com o Plano de Intervenção nas Pedreiras em Situação Crítica, elaborado pelo Ministério do Ambiente após a tragédia de Borba, das 1472 pedreiras nacionais analisadas, 191 estão em situação crítica. Do total de pedreiras em risco, 54 exigem mesmo medidas para evitar o “colapso ou abatimento de estradas”, sendo que 34 precisam de “intervenção imediata”.

O Alentejo é a região do país com mais pedreiras identificadas como a necessitar intervenção imediata. Das 28 pedreiras com atividade suspensa ou abandonadas e em estado crítico, 21 ficam nesta região do país. As restantes pedreiras estão no Norte do país (6 pedreiras), Centro (4 pedreiras), Lisboa e Vale do Tejo (2 pedreiras) e Algarve (1 pedreira).

O conteúdo do estudo será agora a base de uma Resolução do Conselho de Ministros, a aprovar brevemente.

Em fevereiro, as entidades que exploram estas pedreiras em situação crítica começarão a ser notificadas para proceder à correção das situações de incumprimento. Para as 34 pedreiras alvo de ação prioritária, o Governo estima um investimento necessário no valor de 14 milhões de euros, a suportar pelos privados.

Contatada pela Renascença, fonte do Ministério do Ambiente confirma a validade do documento mas diz nada ter a acrescentar para além daquilo que é avançado pelo semanário.

[Notícias atualizada às 15h00]

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