A reunião desta sexta-feira entre Governo e professores terminou sem acordo. Os docentes vão avançar para a greve e outras formas de luta.

No final do encontro, Mário Nogueira, da Federação Nacional de Professores (Fenprof), anunciou uma paralisação entre 1 e 4 de outubro.

“Esta reunião foi um autêntico deserto sem respostas. Agora, é a luta. Neste momento não há negociação. Acabou”, declarou Mário Nogueira.

O dirigente da Fenprof critica a falta de propostas do Ministério da Educação para resolver o problema do descongelamento das carreiras dos professores.

Mário Nogueira fala mesmo em "comédia de mau gosto" e "retrocesso tremendo", ao descrever a reunião desta sexta-feira.

Em conferência de imprensa, o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, anunciou que as carreiras dos professores vão ser descongeladas em “dois anos nove meses e 18 dias”.

António Costa lamenta "intransigência" e “finca-pé”

O primeiro-ministro também já reagiu. António Costa lamentou que os sindicatos tenham sido “irredutíveis no finca-pé”.

O chefe do Governo fala em “intransigência” por parte dos representantes dos professores.

“Tenho pena. É sempre preferível um mau acordo do que um bom desacordo. O Governo vai avançar com o que está previso na lei do Orçamento”, adiantou António Costa.

O primeiro-ministro espera que o “o ano letivo decorra de forma mais tranquila possível” e acredita que os professores vão saber “distinguir o que são conflitos laborais” da atividade escolar e do ensino aos alunos.

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