A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) não abdica de um único dia do tempo de serviço congelado dos docentes e anunciou uma greve e uma manifestação nacional para outubro.

Na primeira conferência de imprensa após as férias, o secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, explicou que a manifestação será a 5 de outubro, com a greve a acontecer em data a acordar com outras estruturas sindicais, com as quais se reúne já na sexta-feira.

A greve e manifestações, salientou Mário Nogueira, dependerão das respostas do Governo na reunião marcada para 7 de setembro.

Mas Mário Nogueira já avisou: "Não estamos disponíveis para manobras dilatórias. Não vamos estar mais um ano em compromissos e textos. Já demos para esse peditório".

A posição da Fenprof foi conhecida no dia em que o Ministério da Educação anunciou que 20 mil professores foram colocados nas escolas públicas.

Em nota à comunicação social, o Ministério refere que a divulgação das listas de colocação de professores ocorre "dentro do calendário previsto, a duas semanas do início das aulas", permitindo assegurar "a normalidade no arranque do ano letivo".

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