O fundador da Web Summit pede “desculpa por qualquer ofensa causada” e garante que o jantar seguiu “as regras do Panteão Nacional” e foi “conduzido com respeito”.

Paddy Cosgrave, em comunicado enviado à Renascença, garante que a “Web Summit tentou honrar a História de Portugal e fazer com que os nossos convidados valorizassem o passado tão rico deste país”.

“Faz parte da cultura irlandesa celebrar a morte e, anteriormente, o jantar mais importante do f.ounders realizou-se na Catedral Christ Church, em Dublin, na maior cripta do Reino Unido e Irlanda”, acrescenta o CEO do maior evento de tecnologia.

Comunicado:

"Pedimos desculpa por qualquer ofensa causada. Este foi um jantar organizado segundo as regras do Panteão Nacional, e conduzido com respeito. O Web Summit tentou honrar a História de Portugal e fazer com que os nossos convidados valorizassem o passado tão rico deste país. Faz parte da cultura irlandesa celebrar a morte e, anteriormente, o jantar mais importante do f.ounders realizou-se na Catedral Christ Church, em Dublin, na maior cripta do Reino Unido e Irlanda. Pedimos desculpa pela nossa tentativa de celebrar o f.ounders desta forma. "

Neste jantar à margem da Web Summit estavam algumas dezenas de pessoas.

Neste jantar à margem da Web Summit estavam algumas dezenas de pessoas.

O Governo já considerou que “a utilização do Panteão Nacional para eventos festivos é absolutamente indigna do respeito devido à memória dos que aí honramos”.

Em comunicado enviado à Renascença, António Costa reforça que “é ofensivo utilizar deste modo um monumento nacional com as características e particularidades do Panteão Nacional”.

O chefe do Executivo acrescenta que “o Governo procederá à alteração” do despacho, “para que situações semelhantes não voltem a repetir-se”.

Por sua vez, Marcelo Rebelo de Sousa considerou "muito sensata” decisão do Governo de impedir eventos festivos no Panteão.