O Ministério da Educação garante que estão reunidas as condições para que os exames nacionais e as provas de aferição se realizem dentro da "necessária normalidade" com a fixação dos serviços mínimos para a greve dos professores da próxima quarta-feira.

"O Ministério da Educação foi notificado da decisão do Colégio Arbitral que fixa os serviços mínimos para a realização das provas e exames marcados para o dia 21 de Junho. Fixados estes serviços mínimos, requeridos pelo Ministério da Educação, estão reunidas as condições para que estas provas e exames se realizem dentro da necessária normalidade", refere o Ministério, numa resposta enviada à agência Lusa.

O Ministério da Educação adianta ainda que "sempre esteve, e estará, aberto ao diálogo com as estruturas sindicais".

Fontes sindicais já tinham afirmado à Lusa que a greve dos professores agendada para 21 de Junho terá serviços assegurados para garantir a realização de exames nacionais e provas de aferição.

A informação da fixação dos serviços mínimos foi transmitida à Federação Nacional dos Professores (Fenprof) e à Federação Nacional da Educação (FNE), que convocaram a greve.

A FNE vai emitir um comunicado ainda hoje e a Fenprof fará uma declaração pelas 15h00, em Coimbra.