O presidente do governo regional da Madeira, Miguel Albuquerque, admite a existência de mão criminosa no incêndio desta segunda-feira na zona alta da cidade.

“Tudo indica que foi fogo posto”, declarou Miguel Albuquerque ao Posto Emissor do Funchal.

As chamas propagaram-se muito depressa “devido à intensidade e variedade do vento”, explica o governante.

“Felizmente, conseguimos controlar, até agora, a situação. O fogo atingiu a parte do Poejo do Galeão, junto ao campo do Andorinha. O fogo neste momento está controlado, a situação não é segura, porque estamos com grandes variações de vento. A situação está controlada e estamos a apoiar as pessoas”, afirma Miguel Albuquerque.

O incêndio deflagrou na freguesia de São Roque e obrigou à retirada de casa de vários moradores.

As chamas estenderam-se à freguesia de Santo António, onde umafábrica de óleos usados foi consumida pelas chamas.

"Ardeu completamente uma fábrica de óleos usados, acima do campo do Andorinha, na freguesia de Santo António", constatou um jornalista da Lusa no local.

Cerca das 19h15 "ouviam-se explosões e viam-se bolas de fogo", assistiu a Lusa, aos mesmo tempo que funcionários de uma fábrica de pneus existente na zona retirou o material que lá tinha e que foi transportado em camiões para um espaço mais acima no terreno.

O presidente da Câmara do Funchal, Paulo Cafôfo, adianta que a situação mais preocupante tem lugar na zona do Galeão e a do Lombo do Jambeiro.

"O fogo aí não está controlado, é uma zona de encosta. Não temos sequer meios para aceder e combater, procuramos é controlar as casas e as pessoas. Não há casas atingidas, há pessoas que já foram retiradas", refere o autarca

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