A segunda edição do Prémio Gulbenkian para a Humanidade distingue o Pacto Global dos Autarcas para o Clima e a Energia, a maior aliança global para a liderança climática das cidades, sendo constituída por mais de 10 600 cidades e governos locais de 140 países, incluindo Portugal.

O prémio vale um milhão de euros e vai ser aplicado em dois países da Africa Subsariana. Em cinco cidades no Senegal vão ser financiados projetos de fornecimento de água potável e numa cidade nos Camarões os fundos vão ser dedicados ao desenvolvimento de soluções de eficiência energética.

“A nossa decisão foi uma opção para mitigação dos problemas causados pelas alterações climáticas e em países que mais sofrem com isso”, explicou Isabel Mota, presidente da Fundação Gulbenkian.

O Prémio Gulbenkian para a Humanidade foi instituído pela Fundação Calouste Gulbenkian em 2020 com o propósito de distinguir pessoas, grupos de pessoas ou organizações de todo o mundo que se têm evidenciado no combate à crise climática e cujas contribuições se destacam pela originalidade, inovação e impacto.

A primeira edição do Prémio Gulbenkian para a Humanidade distinguiu a ativista ambiental Greta Thunberg, que decidiu distribuir o montante por vários projetos ambientais e humanitários.