A poucas horas de terminar o mandato, o Presidente cessante dos Estados Unidos, Donald Trump, perdoou e comutou, esta quarta-feira, penas a 143 pessoas, entre elas o antigo conselheiro Steve Bannon, com ligações à extrema direita, revela a “Reuters”.

Ao contrário das suspeitas divulgadas na imprensa, ao longo das últimas semanas, o Presidente cessante não concedeu o perdão presidencial a si mesmo, à sua família e ao advogado pessoal Rudy Giuliani.

No total, Trump concedeu perdões a 73 pessoas e comutou penas a outras 70, numa lista que inclui ex-membros do Congresso, aliados políticos, membros da sua família, o antigo engenheiro da Google, Anthony Levandowski e até o famoso 'rapper' Lil Wayne. Veja a lista completa.

Em agosto, o antigo conselheiro de Trump, Steve Bannon, foi detido no Connecticut (nordeste dos Estados Unidos), a bordo de um iate do milionário chinês Guo Wengui, por suspeitas de ter desviado centenas de milhares de dólares de uma campanha de angariação de fundos para a construção de um muro na fronteira dos Estados Unidos com o México.

Chegou a estar preso, tendo pago uma fiança de cinco milhões de dólares (4,12 milhões de euros).

O democrata Joe Biden toma posse esta quarta-feira como Presidente dos EUA, numa Washington deserta, por causa da pandemia, e invadida por 25 mil soldados, por causa da segurança.

[Em atualização]