A explosão de um carro armadilhado, ocorrido sábado na cidade de Benghazi, na Líbia, provocou a morte a três funcionários das Nações Unidas e a outros dois elementos da missão.

O ataque acontece na altura em que a ONU está a mediar tréguas na capital Tripoli, depois da ofensiva lançada em abril pelo Exército Nacional Líbio (LNA, na sigla inglesa) contra as forças governamentais.

O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, já condenou, em comunicado, o atentado mortal na cidade de Benghazi.

“As Nações Unidas não tencionam retirar da Líbia”, garantiu mais tarde o assistente do secretário-geral para as operações de paz, Bintou Keita.

Sem adiantar mais pormenores, a ONU referiu que as vítimas trabalhavam em Benghazi, onde as Nações Unidas estão a reforçar a sua presença.

O porta-voz do LNA disse aos jornalistas que entre as vítimas do ataque estão dois guardas da missão da ONU (UNSMIL). Dez pessoas ficaram feridas, incluindo duas crianças.

A explosão aconteceu em frente a um centro comercial e a um banco. Pelo menos uma viatura da ONU foi atingida.

O ataque não foi reivindicado.

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