Agência de fronteiras e a operação Irini vão intensificar trocas de informação e de tecnologia, e coordenar utilização de imagens satélite, análise, mobilização de especialistas e cooperação tática.
Durante o Angelus celebrado este domingo no Vaticano, o Papa mostrou-se preocupado com a situação na Etiópia, pedindo “que se rejeite a tentação de um confronto armado” e convidando todos “à oração e ao respeito fraterno, ao diálogo e à recomposição pacífica das discórdias”. Francisco também quis assinalar o "Fórum para o Diálogo Político da Líbia" e pediu que "o recente acordo para um cessar-fogo permanente, seja respeitado e concretizado".
No final da oração do Angelus, este domingo, Francisco apelou à comunidade internacional que ajude a reatar a paz na Líbia e se preste auxílio humanitário aos milhares de refugiados e deslocados em virtude da situação naquele país. “Sigo com grande apreensão e também com dor a dramática situação na Líbia, que tem estado presente nas minhas orações, nestes últimos dias”, começou por dizer o Papa.
Apelou às organizações internacionais e a todos os que têm “responsabilidade políticas e militares” a procurar um caminho que leve ao “fim da violência”.
Há 18 dias no Mediterrâneo, o navio continua à espera de uma solução para os 107 migrantes a bordo. O navio recusou Algeciras, Salvini não os quer em Itália e Maiorca afinal também não.
Estima-se que estivessem a bordo cerca de 300 migrantes e refugiados. O resgate foi levado a cabo por um barco de pesca que regressou de imediato à Líbia, com todos os sobreviventes. Desde o início do ano, morreram pelo menos 683 pessoas nas três principais rotas migratórias do mar Mediterrâneo.