O ministro da Defesa venezuelano, Vladimir Padrino, admitiu esta terça-feira, numa declaração pública aos venezuelanos, que as autoridades estão prontas a “usar as armas”, se necessário, para defender aquilo que entende como os “princípios humanitários” da Constituição. "As armas da República estão prontas para defender a sua soberania e independência", disse, no seu discurso na televisão estatal.

Vladimir Padrino disse ainda que os "atos de violência" por parte de alguns membros das forças armadas foram "parcialmente derrotados" e que as altas patentes militares continuaram "leais à Constituição".

“Rejeitamos esta nova agressão, dirigida por atores imperialistas norte-americanos, que já deram a cara, bem como quem está por trás e os seus lacaios, os seus amos e escravos na Venezuela. Não vamos permitir, e repito-o um milhão de vezes, nenhuma agressão contra a lei, a democracia e as instituições”, garantiu.

O ministro da Defesa venezuelano garantiria igualmente que “todas as zonas militares estão controladas” e responsabiliza a oposição por todas as situações de violência que possam vir a surgir, deixando uma ameaça aos apoiantes de Guaidó: “Vocês pensam que estão a brincar com crianças?”.