O parlamentar Dávila foi "intercetado" por "uma carrinha sem matrícula e dois veículos motorizados", que transportavam funcionários sem identificação de qualquer força de segurança do Estado, informou o seu advogado à agência espanhola Efe.
Em causa as declarações do embaixador de Portugal no país, que recomendou "equidistância" aos portugueses sobre a crise política. Liberais querem reunir com o ministro Paulo Rangel para discutir a situação vivida na Venezuela.
O embaixador de Portugal na Venezuela recomendou que a comunidade portuguesa permaneça tranquila e "sólida nos seus propósitos", mas equidistante de questões que dividam o país, onde Maduro foi proclamado Presidente reeleito em julho, um resultado contestado pela oposição.
O pedido da líder da oposição na Venezuela teve lugar num áudio divulgado nas redes sociais, no dia em que venezuelanos radicados em diferentes países realizam protestos para exigir justiça àquela instância judicial.
A oposição venezuelana e muitos países denunciaram uma fraude eleitoral e exigiram que sejam apresentadas as atas de votação para uma verificação independente.
Nicolás Maduro pediu às autoridades locais para reverem os processos judiciais de adolescentes detidos nos protestos pós-eleições presidenciais de 28 de julho, admitindo que pode ter ocorrido algum tipo de erro procedimental.
Sérgio Sousa Pinto e Isabel Oneto foram os únicos deputados socialistas que votaram a favor do reconhecimento da vitória do líder da oposição venezuelana nas últimas eleições presidenciais do país latino-americano.
Entre os signatários portugueses sobressai o nome de Sebastião Bugalho. O primeiro-ministro português, Luís Montenegro, também ainda não reconheceu Edmundo González como Presidente eleito da Venezuela.
Entre os signatários portugueses sobressai o nome de Sebastião Bugalho. O primeiro-ministro português, Luís Montenegro, também ainda não reconheceu Edmundo González como Presidente eleito da Venezuela.