O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, garante que a sua ordem executiva, que proíbe temporariamente a entrada em solo americano a cidadãos de sete países, não é um veto a muçulmanos.

"Os Estados Unidos da América são um país orgulhoso de imigrantes e continuaremos a demonstrar compaixão com aqueles que fogem da opressão, mas faremos isto enquanto protegemos os nossos próprios cidadãos e fronteiras. Os Estados Unidos da América sempre foram a terra dos livres e o lar dos bravos", escreveu Trump numa declaração oficial da Casa Branca.

O líder norte-americano acrescenta que “isto não é uma proibição aos muçulmanos, como os media estão a reportar de forma falsa. Não se trata de religião, trata-se do terrorismo e de manter o nosso país a salvo".

Lembra Trump que mais de 40 países muçulmanos não foram afectados pela ordem da passada sexta-feira.

O Presidente recorda ainda que os sete países (Irão, Iraque, Líbia, Somália, Susão, Síria e Iémen) já constavam de uma lista elaborada pela Administração Obama.

O Presidente garante que a concessão de vistos vai ser retomada no final dos 90 dias da suspensão, após serem adoptados novos procedimentos de controlo, procedimentos esses não especificados no comunicado deste domingo.

Entretanto, milhares de pessoas juntaram-se em vários pontos do país, nomeadamente junto a aeroportos, para se manifestarem contra esta medida de Trump.

Na sexta-feira, o Presidente Donald Trump suspendeu a entrada de refugiados nos Estados Unidos por pelo menos 120 dias e impôs um controlo a viajantes oriundos do Irão, Iraque, Líbia, Somália, Síria e Iémen durante três meses. Quem tenha autorização de residência permanente “não será afectado”, esclareceu o chefe de gabinete da Casa Branca, Reince Priebus.

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