A França continua a viver momentos de horror depois do atentado levado a cabo numa igreja, na Normandia, que vitimou o padre da paróquia.

Dois homens entraram, esta terça-feira, numa igreja em Saint-Etienne-du-Rouvrav, na diocese de Rouen, durante a celebração da eucaristia.

O pároco local, Jacques Hamel, de 84 anos, acabou por ser degolado. Um dos fiéis que assistia à celebração, está entre a vida e a morte.

O Estado Islâmico já reivindicou o atentado.

  • O ataque teve início minutos antes das 10h00, de terça-feira, 26 Julho, numa igreja em Saint-Etienne-du-Rouvray
  • No interior da igreja estavam um padre, três freiras e dois fiéis
  • Os dois sequestradores entraram pelas traseiras da igreja
  • Uma das freiras conseguiu escapar e avisou a polícia
  • Na sequência do sequestro o padre Jacques Hamel de 84 anos acabou por ser degolado
  • Um dos reféns foi ferido com gravidade
  • O sequestro terminou ao fim de uma hora com a polícia de intervenção francesa a abater os dois sequestradores quando estes saíram para o átrio da igreja
  • No momento da entrada os sequestradores gritaram "Estado Islâmico"
  • Horas mais tarde, o Estado Islâmico reivindicou o atentado através de um comunicado divulgado na agência noticiosa Amaq
  • Um dos sequestradores que atacou a igreja chamava-se Adel Kermiche, tinha 19 anos e estava sob vigilância das autoridades
  • François Hollande mostrou-se solidário com todos os católicos. O Presidente francês explicou que “o Estado Islâmico declarou guerra” e agora deve-se “combatê-la com todos os meios”
  • O Vaticano condena o ataque. O Papa descreveu o assassinato do padre como uma “morte bárbara”
  • O primeiro-ministro francês, Manuel Valls, manifestou o seu horror face ao ataque e refere que “toda a França e todos os católicos foram atingidos”
  • O arcebispo de Rouen, D. Dominique Lebrun está de regresso à Normandia para se reunir com o Presidente François Hollande. D. Dominique Lebrun estava em Cracóvia na Jornada Mundial da Juventude e pede oração e fraternidade a crentes e não crentes.
  • A Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) já repudiou o ataque desta terça-feira. Manuel Barbosa, porta-voz da CEP espera que isto “corresponda a um acentuar de vigilância a estas acções de violência e de morte”.