Aumenta para 50 o número de mortos do massacre deste domingo num bar de Orlando, no estado norte-americano da Flórida.

De acordo com o presidente da câmara da cidade de Orlando, Buddy Dier, o número de feridos também subiu para 53.

A actualização do número de vítimas torna este ataque em Orlando no maior massacre com armas de fogo da história dos Estados Unidos, ultrapassando a tragédia de 2007 na universidade de Virginia Tech, em que morreram 32 pessoas.

O anterior balanço avançado pela polícia de Orlando dava conta de cerca de 20 mortos e 42 feridos.

As autoridades norte-americanas estão a tratar do ataque como sendo um “incidente de terrorista”.

O atirador, que foi abatido pela polícia, chama-se Omar S. Mateen, de 29 anos. Segundo fonte oficial do FBI, o homem pode ter ligações a militantes do autoproclamado Estado Islâmico.

O alvo do ataque foi o bar "Pulse", frequentado pela comunidade homossexual.

Um polícia que trabalhava com segurança no espaço de diversão nocturna ainda trocou tiros com o suspeito que estava armado com uma espingarda e uma pistola.

Omar S. Mateen fez depois vários reféns e, três horas depois, foi abatido pelas forças de segurança que invadiram o bar.

O Presidente norte-americano está a acompanhar a situação. Barack Obama já deu indicações para que as autoridades federais prestem toda a ajuda necessária às autoridades locais.