O Real Madrid desmentiu, esta quinta-feira, que tenha pressionado Cristiano Ronaldo para assinar o acordo que silenciou Kahtryn Mayorga, que acusa o jogador português de a ter violado, em 2009.

A notícia tinha sido dada pelo "Correio da Manhã", na quarta-feira. Em comunicado oficial, o clube espanhol anuncia que "empreendeu ações legais contra o diário português" pela publicação da notícia, que é "rotundamente falsa e que tenta danar gravemente a imagem" do clube. "O Real Madrid exigiu uma retificação total do citado meio de informação", pode ler-se no comunicado do emblema "merengue".

No verão de 2009, Ronaldo preparava a transferência para o Real Madrid. Kahtryn Mayorga é o nome da mulher norte-americana que acusa o avançado de a violar, na altura, num hotel em Las Vegas. As duas partes assinaram um acordo de confidencialidade, a troco de 325 mil euros (375 mil dólares), mas Mayorga alega ter sido coagida a assinar.

O Real garante que não sabia da situação em que CR7 se encontrava, logo não podia exercer ação sobre algo que "desconhecia absolutamente". Ou seja, o clube espanhol argumenta que não podia pressionar o agora jogador da Juventus a assinar um contrato de confidencialidade para silenciar um caso do qual não tinha conhecimento.

Ronaldo é acusado de “agressão e abuso sexual”, “imposição intencional de sofrimento emocional”, “coação e fraude”, “chantagem e conspiração”, “difamação”, “abuso de direito” e expressa a “intenção declarada de tornar nulo o termo de confidencialidade ou torna-lo anulável com base na incompatibilidade” devido a “influência/coerção ou fraude”.

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