São 63 peregrinos. Homens e mulheres de várias idades, repetentes ou iniciantes. Partem de Chaves rumo à Cova da Iria na madrugada desta segunda-feira.

Vão fazer um percurso de mais de cerca de 350 quilómetros dividido em dez etapas.

Organizar uma peregrinação deste género “não é fácil”, diz à Renascença Fernando Moura, presidente da Associação de Peregrinos Flavienses.

“Termina a peregrinação de um ano e começamos logo a trabalhar na peregrinação seguinte, porque há muita coisa a tratar e a preparar para que nada falhe”, diz o também peregrino.

A Associação chama a si toda a organização desde as inscrições, marcação de dormidas, algumas refeições, apoio na estrada aos peregrinos e angariação de alguns patrocínios para tornar a peregrinação “mais acessível”.

E este ano, porque o grupo é maior que o habitual e é maior o número de peregrinos rumo a Fátima, “houve dificuldade em assegurar dormida para todos”.

“É o maior grupo, desde que eu vou e, se não me falha a memória, de Chaves nunca saiu um grupo tão grande”, diz Fernando Moura, realçando que “as pessoas guardaram-se para esta altura para estar com o Papa Francisco e para celebrar o Centenário”.

Com os peregrinos seguem dois carros de apoio e também um enfermeiro.

A poucas horas de sair para a estrada, Fernando Moura assegura que “o grupo está preparado física e psicologicamente”.

“Sabemos que é difícil, mas vamos viver a peregrinação mais uma vez”, conclui.

A Renascença segue viagem com este grupo de peregrinos e vai testemunhar o sentir dos que seguem a pé até Fátima.