Rembrandt, famoso pintor holandês, recebeu, por volta de 1640 uma encomenda da Guarda Civil de Amsterdão para pintar uma grande tela, com mais de quatro metros de largura e mais de três de altura. Assim nasceu “A Ronda Noturna” que se tornou numa das suas obras mais famosas.

Feita a pintura, foi para a sede da Guarda Civil daquela cidade holandesa. 70 anos mais tarde, mudaram a obra para a câmara municipal de Amsterdão, mas era muito grande para o sítio onde queriam colocá-la. Solução? Cortaram a tela em mais de meio metro à esquerda, 22 centímetros em cima, 12 em baixo e sete à direita.

Onde é que entra a inteligência artificial? No século XXI, recorrendo a computadores foram reconstruídos os pedaços que faltavam e que nunca foram recuperados… Foram feitas duas digitalizações de alta resolução, uma da obra e outra a uma cópia do original antes de ter sido cortado.

Os computadores estudaram ao pormenor e recriaram, pixel a pixel, o que um dia foi pintado por Rembrandt.

O resultado final da reconstrução está agora disponível para ser visto no “RaiksMuseum” em Amsterdão. Como o tempo ainda não está para viagens, também pode espreitar no site do museu.

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