“Eu jogava na estrada, no alcatrão. Em Santa Marta podia jogar uma hora seguida sem passar um carro. O nosso medo era a GNR. (Risos)
Uma baliza ficava numa curva e outra noutra. O guarda-redes era ao mesmo tempo observador da GNR e dos carros.
Havia outro problema que eram as chamadas bancadas, uns muros que existiam, e por baixo eram vinhas. Se uma bola caísse lá em baixo e partisse umas videiras… tínhamos problemas.
Também isso nos obrigou a fazer mais a escolha da técnica em vez da força”.

Eurico Gomes