26 nov, 2017 - 13:55 • Paula Costa Dias
“Encerrar o Ano Jubilar do centenário das aparições é honrar Cristo”, disse este domingo D. António Marto, no dia em que a Igreja assinala a solenidade de Cristo Rei e o santuário de Fátima encerra o centenário das aparições.
Na homilia da missa na Santíssima Trindade, D. António Marto lembrou que “Cristo se identifica com aqueles que sofrem” e que “o critério último e decisivo sobre o nosso exame final é o amor concretizado nas obras de misericórdia.” Por isso, acrescentou, “onde quer que levemos pão aos famintos, proximidade aos sós, conforto aos doentes e aflitos, justiça e dignidade aos oprimidos, reconciliação e paz onde reina o conflito, aí levamos o reino de Cristo.”
Esta foi a mesma postura que Nossa Senhora assumiu quando apareceu aos pastorinhos, apontou D. António Marto, ao dizer “Nossa Senhora veio aqui proclamar a urgência de acolher o Reino de Deus numa hora histórica em que era negado e combatido de modo persecutório.”
Para o bispo, Nossa Senhora “veio como advogada, porta-voz dos milhões de vítimas dos poderes opressores do mundo e veio buscar colaboradores ao serviço do Reino.” E quanto aos pastorinhos, questionou “quem não vê nos santos pastorinhos o exemplo vivo de acolhimento do “reino de santidade e de graça” na sua entrega a Deus e no seu amor pelos pobres, doentes e aflitos?”.
Por isso, acrescentou o bispo, “com o encerramento do Ano Jubilar do centenário estamos a confessar e a honrar Cristo Rei, Pastor cheio de amor por toda a humanidade.”
O programa do encerramento do Ano jubilar teve inicio com o rosário, na Capelinha das Aparições, seguido da missa, na Basílica da Santíssima Trindade. No final da missa houve uma procissão até à Capelinha onde foi feita a consagração a Nossa Senhora. Pelas 17h30 desta tarde, a Basílica de Nossa Senhora do Rosário acolhe a oração de Vésperas. As celebrações são presididas pelo bispo da diocese de Leiria-Fátima, que está como Legado Pontifício, por indicação do Papa Francisco.