A+ / A-

Fundação AIS desafia portugueses a rezar o terço pela paz no mundo

27 abr, 2023 - 07:54 • Olímpia Mairos

O grande objetivo da fundação pontifícia é o de transformar este mês de maio, mês de Maria, numa grande jornada ininterrupta de oração pela paz. Para isso, será necessário haver sempre alguém a rezar o terço por esta intenção.

A+ / A-

Rezar o terço pela paz na Ucrânia e no mundo durante vinte e quatro horas por dia, ao longo de todo o mês de maio, é o desafio que a Fundação AIS lança a todos os portugueses e a todas as pessoas de boa vontade.

Segundo a diretora da AIS em Portugal, “um ano depois de a guerra ter começado na Ucrânia, não podemos baixar os braços, não nos podemos resignar perante toda a barbaridade que está a acontecer em pleno coração da Europa, não podemos assistir, resignados, à destruição de aldeias, vilas e cidades, à morte de milhares de pessoas”.

“Nunca nos podemos resignar perante a violência”, diz Catarina Martins Bettencourt, apelando aos portugueses para uma vez mais se unirem à Fundação AIS numa grande jornada de oração interrupta do terço durante este mês de maio, mês de Maria, confiando a paz no mundo a Nossa Senhora.

A iniciativa - segundo a fundação pontifícia - ganha uma importância acrescida por não haver sinais de abrandamento do conflito na Ucrânia.

“Pelo contrário. Todos os dias vemos, ouvimos e lemos relatos de ataques, de cidades e aldeias a serem bombardeadas, de pessoas forçadas a fugir, de um ambiente de caos e de destruição”, nota em comunicado.

“Mas, infelizmente, não é só na Ucrânia que há guerra”, sinaliza a diretora do secretariado português da Fundação AIS, assinalando que “em muitos outros países, em muitas regiões do globo, milhões de pessoas sofrem todos os dias também com a violência de grupos armados, com a destruição causada por terroristas, com a miséria da fome”.

“Não podemos ficar indiferentes”

Perante a ausência de paz em muitos cantos do mundo, Catarina Martins de Bettencourt defende que “não podemos ficar indiferentes a todo este sofrimento, a todas as pessoas em lágrimas, a todos os que imploram pela paz”.

No sentido de contrariar a indiferença ao sofrimento a Fundação AIS propõe aos portugueses a recitação ininterruptamente do terço ao longo dos 31 dias de maio.

“Podemos fazer a diferença, unindo as nossas orações às orações de todos, respondendo àquilo que Nossa Senhora pediu em Fátima aos Pastorinhos”, sublinha a diretora da AIS, lembrando que esta iniciativa não se dirige apenas aos benfeitores e amigos da instituição, mas a todos os portugueses, incluindo os emigrantes, que continuam profundamente ligados à pátria também pelo carinho a Nossa Senhora.

O grande objetivo da Fundação AIS é o de transformar este mês de maio, mês de Maria, numa grande jornada ininterrupta de oração pela paz. Para isso, será necessário haver sempre alguém a rezar o terço por esta intenção.

“Como a oração é a nossa arma mais poderosa, todos somos chamados para este combate”, diz a responsável nacional da Ajuda à Igreja que Sofre.

“Mobilizem as famílias, os amigos, a paróquia, a vossa congregação, a escola, os colegas de trabalho, os movimentos a que pertencem, os vossos vizinhos… É muito importante a mobilização de todos. Falem desta ideia ao vosso pároco e juntem-se a esta corrente de oração, para garantirmos que alguém estará a rezar em maio e em português pela paz no mundo”, apela.

Segundo a fundação, para se cumprir esta iniciativa durante todo o mês de maio, será necessário mobilizar em cada dia pelo menos 48 pessoas, famílias, grupos, congregações, paróquias ou movimentos.

Neste sentido, quem estiver interessado em participar nesta iniciativa deve entrar em contacto com a Fundação AIS pela internet, em www.fundacao-ais.pt, para se garantir que todos os blocos de trinta minutos de oração do terço ficam assegurados.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+