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Frente Comum garante que Governo "tem muito dinheiro" e só não faz mais porque "não quer"

26 out, 2017 - 16:10

Estrutura sindical espera uma forte adesão à greve agendada para esta sexta-feira.

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A Frente Comum apelou, esta quinta-feira, à participação dos funcionários públicos na greve de sexta-feira e defendeu que o Governo tem dinheiro para responder às reivindicações daqueles trabalhadores.

"Há um conjunto de coisas que o Governo não faz, porque não quer", defendeu a coordenadora da Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública, Ana Avoila, num encontro com jornalistas em frente ao Ministério das Finanças, em Lisboa, recordando as reivindicações dos trabalhadores da função pública visados na greve agendada para sexta-feira, como aumentos salariais, descongelamento das progressões na carreira e 35 horas de trabalho semanais.

"Há muito dinheiro. Basta [ao Governo] retirar do Orçamento do Estado as aquisições de serviços, de advogados, de arquitectos ou engenheiros, que não fazem falta nenhuma aos serviços onde já existem técnicos. Basta retirar essa parte [da verba] e arranjam logo dinheiro", defendeu Ana Avoila, considerando ainda que, se o Governo "não pagar tantos juros" nas parcerias público-privadas (PPP), também há dinheiro para responder às reivindicações dos trabalhadores.

A paralisação nacional da função pública, promovida pela Frente Comum, estrutura ligada à CGTP, é a primeira convocada pela Frente Comum e a segunda greve nacional dos trabalhadores da administração pública com o actual Governo, depois da greve de 29 de Janeiro de 2016 convocada pela Federação Nacional dos Sindicatos da Administração Pública.

Em causa está a falta de respostas às reivindicações da Frente Comum, como o aumento dos salários na função pública, o descongelamento "imediato" das progressões na carreira e as 35 horas semanais para todos os trabalhadores.

Comentários
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  • fanã
    27 out, 2017 aveiro 16:18
    Ó... Voilinha ..........; com o Desgoverno P.A.F , estarias tuda FELIZ !!!!
  • Eborense
    27 out, 2017 Évora 15:23
    A Avoila, se não fosse tão boazona já ninguém a ouvia.
  • Lá em casa
    27 out, 2017 Lx 11:59
    A Avoila quando tem grande liquidez deve comer mariscada todos os dias!...Há coisas que se podem pensar mas uma responsável neste caso sindical não deve dizer! Estas afirmações são o completo descredito e a maior demagogia!
  • A Avoila
    27 out, 2017 Lis 09:05
    No seu melhor!...assim perdes a credibilidade e ainda dás trunfos à rapaziada incendiaria! Não será que já é tempo de estarem à frente das direções dos sindicatos gente com mais capacidade, independentemente do valor que os actuais tiveram no passado, mas que não estão a acompanhar os novos tempos e os seus conhecimentos!
  • XUXAS MANIPULADORES
    26 out, 2017 Lx 16:52
    Força kamarada aperta com os xuxas mentirosos compulsivos.É altura de demonstrar que acabou a austeridade....A austeridade das esquerdas está bem á vista nas cativações e nos calotes na saúde e nos prestadores de serviços ao Estado: não pagam e vai tudo para o congelador como fazia o Pinto de Sousa e estava tudo uma maravilha até ao dia em que deixou de estar e a bancarrota veio e zás catrapáz acabou o fungagá dos xuxas populistas e aldrabões...
  • VERGONHA GERINGONÇA
    26 out, 2017 Lx 16:46
    É verdade kamarada, se o seu amigo e acólito kamarada Costa diz que virou a página da austeridade força e exija e continue a fazer greves que é a única coisa que sabe fazer. ..E assim se vê a força do PCP a quem o kamarada Costa se verga para não falar da kamarada social fascista Katrina Martins do Berloque de esquerda...Este país transformou-se numa anedota...
  • TUGA
    26 out, 2017 Lisboa 16:38
    Se tem muito dinheiro faça obras no Liceu Camões um edifício histórico, pague um pouco da divida, não carregue as empresas de mais impostos, em vez de gastar dinheiro a fazer prova de vida do PCP e do BE donos da CGTP em greves feitas pela carneirada da Função Publica em que muitos querem é baixas, atestados, etc. cambada de incompetentes e calões. Portugal tem muita miséria por resolver, muita gente a passar fome.

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