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Obesidade. 12 milhões para reduzir listas de espera para cirurgias

11 out, 2016 - 09:39

Novo programa prevê que cada doente seja avaliado por uma equipa multidisciplinar e deverá incluir duas mil pessoas.

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O Ministério da Saúde vai disponibilizar 12 milhões de euros para operar dois mil doentes com obesidade em 2017, no âmbito de um programa para reduzir as listas de espera.

A notícia é avançada pelo “Diário de Notícias” desta terça-feira, segundo o qual, até Junho, havia 1.493 doentes à espera de cirurgia. Muitos aguardam há dois anos ou mais, o que ultrapassa o tempo máximo recomendado.

“Está a ser estudado um programa de financiamento específico a integrar no contrato-programa a estabelecer com os hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS), incentivando-se a resolução destes casos, recriando um programa que já existiu e foi suspenso recentemente", refere fonte do Ministério da Saúde ao DN.

O jornal escreve ainda que o "programa inclui que a avaliação do doente seja efectuada por uma equipa multidisciplinar, por um período não inferior a três anos".

Segundo o Ministério, "são abrangidas por este programa de financiamento as instituições reconhecidas pela Direcção-Geral da Saúde, como centro de tratamento ou de elevada diferenciação para o tratamento cirúrgico da obesidade grave".

Citando dados do Portal do Serviço Nacional de Saúde relativos a Abril, Maio e Junho, o DN avança que dos 20 hospitais que apresentam tempos de espera, oito têm tempos superiores aos máximos recomendados (270 dias para doentes de prioridade normal).

Destaque para o hospital de Évora, com 703 dias de espera (quase dois anos), o Centro Hospitalar de Gaia/Espinho com 326, Entre o Douro e Vouga com 326, o Hospital de São João, no Porto, com 360.

Comentários
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  • Susana
    13 out, 2016 Lisboa 12:37
    A que propósito se investe em cirurgias em vez de as pessoas pararem de comer as porcarias que as engordam? Seguramente é muito mais barato e também mais saudável para as próprias.
  • Ângela Marques
    11 out, 2016 são João do Monte 20:34
    O sr. Eborense tem que ter mais cuidado com as palavras que diz . Primeiro no nosso país não há só gordos e obesos, também há magros e mais cheios. Que se olhe ao espelho e tenha mais tento na língua antes de mandar baboseiras para o ar.
  • Eborense
    11 out, 2016 Évora 16:08
    Anda toda a gente a protestar que não ganha para comer, mas depois é o que se vê. Só gente gorda e obesa por todo o lado. Se ganhassem para comer, ficavam mais baratos ao Estado. Rebentavam e assim, já não precisavam de cirurgias para emagrecer.

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