17 mai, 2017 - 07:58
As
autoridades registaram 4.472 furtos a residências sem que tenha havido
arrombamento, no ano passado.
O “Jornal de Notícias” avança que os assaltantes aproveitam uma porta ou janela abertas, uma chave deixada no vaso e outros descuidos de moradores. Em 24% das investidas, os assaltantes de casas tiveram a tarefa facilitada.
Este valor corresponde a um quarto do número total (18.841) que conta da base de dados da Direcção-Geral da Política de Justiça.
Aquele tipo de furto contempla também os casos em que os criminosos são pessoas autorizadas a entrar nas habitações, como operários ou empregados, e indivíduos que se fazem passar por técnicos de empresa ou funcionários de serviços públicos, conseguindo convencer os moradores a abri-lhes a porta, pode ler-se no jornal.
Os distritos com mais ocorrências são Lisboa, Porto e Faro. Segundo as estatísticas, há uma média de 52 assaltos por dia.
No ano passado, a polícia deteve 261 suspeitos de assaltos a residência, uma média de 22 por mês.
O major
Paulo Poiares, da Repartição de Programas Especiais da GNR, onde se inclui o “Residência
Segura”, explicou que através deste programa e de outras operações identificam
situações de “vulnerabilidade”, sobretudo de idosos a viver em zonas isoladas, intensificando
o patrulhamento. Também, são difundidos conselhos de segurança aos cidadãos.