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Hora da Verdade

Azeredo Lopes. Aeroporto no Montijo é "plano do Governo" e "terá de haver" solução

20 abr, 2017 - 00:00 • Raquel Abecasis (Renascença) e David Dinis (Público)

"O problema que pode ser colocado é este: lá, onde apenas estava a Força Aérea, vai passar a haver parcialmente - ou integralmente no futuro - uma presença da aviação civil, num aeroporto complementar de Lisboa".

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Base das Lajes pode vir a ser um Centro de Segurança Atlântica
Azeredo Lopes sobre a base das Lajes e aeroporto no Montijo

Está previsto que a Força Aérea apresente um estudo até ao fim de Abril sobre a convivência da base com o novo aeroporto...

Não é até ao fim de Abril, é até hoje. Já tive a informação, confirma-se que está pronto e vai-me ser entregue esta quinta-feira, pelo chefe de Estado-Maior da Força Aérea.

Sabe qual é o resultado? Levanta problemas ao plano do seu colega Pedro Marques?

Não, o plano é do Governo. O problema que pode ser colocado é este: lá, onde apenas estava a Força Aérea, vai passar a haver parcialmente - ou integralmente no futuro - uma presença da aviação civil, num aeroporto complementar de Lisboa. A única questão que tenho de resolver não é se isto vai acontecer. É de que maneira é que vamos garantir que a Força Aérea (não ali integralmente, ou não ali de todo) vai continuar a exercer tudo o que actualmente depende da base do Montijo. Estamos a falar dos C-130, estamos a falar da própria colaboração com os helicópteros da Marinha, etc. Há um conjunto, uma espécie de catálogo de funções da Força Aérea. Agora é preciso fazer uma avaliação operacional e para onde vamos garantir que a FA continua a exercer as suas funções.

Há uma alternativa? Sabe quanto custa?

Não. O relatório vai-me ser entregue, essa é uma avaliação feita pela Força Aérea, onde seguramente irão ser elencadas propostas de solução que terão que ser cruzadas e assumidas ao nível políticas.

Mas haverá sempre soluções? Não há hipótese de esse relatório concluir que não há solução?

Terá de haver [uma solução]. Aquilo que não tem solução é a morte e não é disso que estamos a falar - e ainda assim há para quem é crente. Do ponto de vista técnico, do que se trata é garantir que no século XXI, e tendo em conta um processo de aquisições que é inevitável, como o novo avião de transporte médio, de que maneira é que vamos de forma racional, com um custo médio mais baixo, garantir que a mesma operação é assegurada pela Força Aérea.

Comentários
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  • Pois é!
    20 abr, 2017 Este país está condenado à miséria 10:08
    Mais balúrdios para um aeroporto? Então não há dinheiro para os salários que estão congelados há tantos anos e têm dinheiro para mais um aeroporto? Será isto a grande prioridade para o país? Que tristeza este país! Este país está condenado à miséria.
  • Luis Santos
    20 abr, 2017 Almada 10:00
    Qual é o problema da complementaridade? Que eu saiba no aeroporto de Lisboa já aconteceu o mesmo, ter uma parte complementar militar no Figo Maduro. Foi de onde eu parti num avião da Força Aérea em 1969. E até aquartelamentos lá existiam. Por isso...! Eu estive 3 anos na Base Aérea 6 do Montijo e sei as condições que lá existem e que podem ser bastante melhoradas para os fins em vista. Chega de levantarem mais problemas. Mãos ao trabalho que se faz tarde!
  • ILUSÕES XUXAS
    20 abr, 2017 Lx 08:39
    E o aeroporto de Beja feito no tempo do aldrabilhas e corruto Pinto de Sousa e do governo socialista não era plano do desgoverno de altura? E o que fizeram desse aeroporto depois dos tugas terem pago milhões de euros? Nada, nada, Sr. Ministro.Voltamos ao tempo do mitómano sendo que Portugal, ao contrário do que afirma o vendedor da banha da cobra chamado Costa, não virou nem virará a página da austeridade nos próximos 15 anos kamarada. O resto são conversas da treta para enganar os tugas com os amanhãs que cantam.. Quem foram os responsáveis da asneira e dos esquemas do aeroporto de Beja? Onde andam eles? o que lhes aconteceu? Enriqueceram?

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