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​Costa. Portugueses podem encarar 2017 "com confiança e sem sobressaltos"

16 nov, 2016 - 13:43

Primeiro-ministro mostra-se satisfeito com as avaliações de Bruxelas sobre o OE 2017 e a decisão de suspender o congelamento de fundos estruturais.

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O primeiro-ministro afirmou esta quarta-feira que Portugal pode encarar o próximo ano com "confiança e sem sobressaltos", após Bruxelas ter decidido não apresentar qualquer proposta de suspensão de fundos e o Orçamento para 2017 ter recebido "luz verde".

António Costa falava aos jornalistas antes de um encontro empresarial em Casablanca (Marrocos), depois de a Comissão Europeia ter concluído que, em função da "acção efectiva" realizada pelas autoridades nacionais, o procedimento por défice excessivo (PDE) deve ser suspenso e de ter sustentado que o país deverá "respeitar o valor de referência" para o défice orçamental de 3% "este ano".

A Comissão Europeia disse também acreditar que os riscos de incumprimento que identificou no plano orçamental português para 2017 "não se materializarão" e saudou os dados sobre crescimento económico conhecidos na véspera.

"Só podemos estar optimistas relativamente a 2017 quanto ao sinal que isto representa em termos de confiança nas finanças públicas portuguesas", declarou o primeiro-ministro.

Segundo António Costa, "objectivamente hoje a Comissão Europeia reconheceu várias coisas: Em 2016 tivemos uma acção efectiva no controlo das finanças públicas e, por isso temos a expectativa de podermos sair do PDE; em segundo lugar há um cancelamento do processo relativo às sanções; e, relativamente ao Orçamento para 2017, os riscos de incumprimentos são bastante limitados".

De acordo com o líder do executivo, "as famílias podem começar a olhar para o seu dia-a-dia com maior tranquilidade, sem sobressaltos de cortes ou de aumentos de impostos".

"As empresas portuguesas podem olhar com confiança para as condições de financiamento e o país pode olhar com confiança e tranquilidade quanto ao seu relacionamento com as instituições europeias", disse.

Também o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, afirmou esta quarta-feira existir "renovada confiança na economia e nas finanças públicas portuguesas", comentando a "avaliação positiva" da Comissão Europeia sobre o Orçamento do Estado.

"Há renovada confiança na economia e nas finanças públicas portuguesas", destacou o ministro, numa declaração no Ministério dos Negócios Estrangeiros.

Comentários
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  • bobo
    16 nov, 2016 lisboa e outra 19:51
    Portugal falido. Quem desmente?
  • bobo
    16 nov, 2016 lisboa e outra 19:46
    Ah Ah Ah ! ! !
  • Carlos
    16 nov, 2016 Leiria 19:14
    Em 2010, as finanças e a economia também seguiam "de vento em poupa" tudo corria bem, Portugal crescia acima da média europeia... o pior veio em 2011, quando foram precisos aprovar uma série de PECs. Lembram-se?
  • ADVOGADO DO DIABO
    16 nov, 2016 MEM MARTINS 19:04
    Srº Primeiro ministro gosta de enganar mas vamos a factos, Programa eleitoral do PS, aumento do PIB de 2,8% tendo por base a devolução de rendimentos ás familias. Orçamento do estado para 2016 aumento do PIB em 1,8 %. Previsões de Estado portugues para a EU a meio do ano pacto de estabilidade e crescimento o PIB aumentava 1,6 %. Mas estamos com uma previsão de 1,2% Ou sou eu que não sei fazer contas ou o Srº Primeiro ministro é mentiroso pois em vez que da economia crescer esta a decrescer pois o aumento do PIB em 2015 foi de 1,6% e a previsão do Governo para 2016 era de 1,8 %
  • ó maria mercês
    16 nov, 2016 lis 18:20
    Que jornaleiros é que lê? Ou só lê as gordas por falta de vista? É que os depósitos saíram dos bancos foram para os portugueses comprarem obrigações do Estado! Junte-se ao diabo do seu líder, mas não chateie!
  • eu
    16 nov, 2016 viseu 18:13
    antonio-costa parabens pelo teu comentario parabens ao governo pela sua excelente estrategia de engana tolos parabens ao que criticam o anterior governo e se esquecem do anterior mas eu quis ir mais longe e nao olhar para o que os outros dizem para saber se estou melhor ou pior do que em 2015 por isso peguei um talao de compras de novenbro de 2015 e fui ao supermecado fiz as mesmas compras e no final vi que tinha pago mais 2euros e 75 centimos como a minha reforma so aumentou 1euro eu disse para os meus botoes opa afinal estou pior facam isso peguem as facturas das despesas de 2015 e comparem com as de 2016 guardem as de 2016 e depois comparem com as 2017 e no fim digam qual e a vossa conclusao
  • ao Luis
    16 nov, 2016 lx 18:09
    O diabo é ele mesmo, em forma de gente!...Diabolizou-nos durante 4 anos e meio sem apelo nem agrado! Foram pelo menos duas décadas de retrocesso que a caranguejola andou para trás!
  • Obrigado Costa
    16 nov, 2016 lx 18:05
    Obrigado Centeno! Os pafosos ladram e a geringonça passa! E nem é preciso andar de bandeirinha na lapela nem a pavonear-se nos corredores de Bruxelas! Finalmente temos um governo serio e honrado que governa para os interesses dos país e dos portugueses e não para interesses pessoais e de protagonismo! Discrição humildade e competência são os melhores atributos que se pode ter!
  • José Silva
    16 nov, 2016 Lisboa 17:27
    Costuma-se dizer deste tipo de pessoas que têm mais sorte que juízo. Mas não perde pela demora. Se a dívida pública continuar elevada será uma questão de tempo até termos um "momento Teixeira dos Santos".
  • maria merces
    16 nov, 2016 santarem 17:22
    Para encarar 2017 com confiança seria preciso que ´a geringonça saltasse do poleiro. E não é a pandilha como o Sr. Luis ... não quê intitula que quer tachos.... os tachos foram para às mãos do XUXAS que sem terem direito e não ganharem eleições foram para dentro dos tachos. Mas o caldo pode entornar e aí os tachos também se viram...... Tenham calma que o verniz vai estalar. Para já andam a apregoar só o que lhes convém.... e basta ouvir a tal confiança que há nas noticias ... depósitos avultados a saírem do bancos... isso não indica nada ???? A isso chamo desconfiança em quem tem o poder , mas isso não interessa comentar não é ? Xuxas são sempre xuxas .

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