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Governo abre inquérito sobre incêndio em São Pedro do Sul

15 ago, 2016 - 14:18

É a resposta a uma queixa recebida pelo Ministério da Administração. Fogo consumiu, pelo menos, seis habitações.

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O Governo abriu um inquérito ao combate ao incêndio em São Pedro do Sul. O fogo começou no concelho de Arouca, na semana passada, e foi dado como dominado esta segunda-feira de manhã.

O anúncio foi feito esta segunda-feira pelo primeiro-ministro, que se reuniu esta manhã com presidentes de Câmara dos concelhos do distrito de Aveiro atingidos por incêndios.

A abertura de um inquérito responde à queixa que o Ministério da Administração Interna recebeu da autarquia local, reclamando falta de meios nos primeiros dias do fogo, ainda no concelho vizinho.

O processo de apuramento de responsabilidades vai agora correr em sede de inquérito, mas deverá ser caso isolado.

“Até agora, só registei uma queixa fundamentada e sustentada relativamente a algo que precisa de inquérito”, começa por explicar António Costa.

“Se me pergunta se todos os presidente de Câmara desejavam que os meios tivessem sido activados mais depressa e mais meios, sim, essa é a necessidade de todos, mas todos hoje deram aqui uma palavra de grande satisfação pela forma ordenada e coordenada como foram activados os meios de resposta. A excepção, felizmente até agora, é o caso de São Pedro do Sul”, concluiu.

Esta tarde, o primeiro-ministro desloca-se ao Parque Nacional da Peneda-Gerês, para conhecer também os estragos provocados pelos incêndios nos concelhos do distrito de Viana Castelo.

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  • Fields
    15 ago, 2016 Lx 21:33
    Então onde é que anda aquele grupo cujos elementos individualmente nos devem ficar mais caros que 100 bombeiros voluntários? Quando os portugueses souberem que gastaram alguns milhões de euros com uma força que pelo que se tem visto pouco utilidade tem, quando digo pouca refiro-me à utilidade que teve para criar alguns tachos para gente grande lá do sitio, já para os fogos o máximo que têm sido é inconsequentes. Logo por azar parece que este grupo na altura da sua criação recebeu a benção do então ministro da administração interna, agora primeiro ministro. Será por isso que nem se ouve falar deles...
  • José Mata
    15 ago, 2016 S. Pedro 17:19
    Pois é, depois da casa arrombada trancas na porta. Inquéritos mas para responsabilizar quem? Os politicos (para mim são sempre os principais responsáveis, pelo menos à mais de 30 anos!)? A proteção civil (que não soube coordenar)? Os pirómanos, mas os quais (os que pegam o fogo a mando de outros interesses a troco de dinheiro)? Etc, etc, etc! Faz-me confusão como é que em S. Pedro do Sul com mais de mil operacionais (dantes chamavam-se bombeiros), centenas de viaturas e aviões, o fogo durou uma semana, alguma coisa correu mal, só pode. Aqui à uns anos atrás os bombeiros iam diretamente atacar o fogo cara a cara, não o deixavam ganhar tanto "cachaço", agora não, esperam por ele junto das casas..., ora deixando-o ganhar força depois ninguém o segura. Para quê os aviões deitarem água em certos sítios se depois no chão não estão meios humanos para acabar de apagar? Nunca existirão meios suficientes se não se apostar quase tudo na prevenção, para além disso também é urgente acabar com este "negócio chorudo" do fogo para alguns, disse!
  • A Mim Me Parece
    15 ago, 2016 Aqui 16:58
    Pois. 2014. Pois. Mas atenção: não te distraias e não vás pedir que averiguem os contratos feitos... que sei eu?... em 2006, ou 2007, ou 2008, ou 2009, ou até em 2010! Isso não, porque nessas datas o (des)governo era liderado por um homem(?) sério, acima de qualquer suspeição!... Pqp!
  • joao almeida
    15 ago, 2016 portugal 16:47
    Mais um inquérito para parecer que vão fazer alguma coisa ....gastam dinheiro e tempo e depois chega-se à conclusão que a culpa foi do sol e do vento ,,,que apanham prisão preventiva e desaparecem por uns dias
  • Otário
    15 ago, 2016 Coimbra 15:29
    Quando acabar a MAMA para tantos que andam a mamar com as fogueiras e quando cortarem as mãos aos incendiários e também a muitos que fazem fortuna com esta calamidade, creio que jamais haverá fogos como tem havido ao longo destes 40 anos. Isto de fogos, comparo com os centros de desintoxicação de drogados que... Não preciso de dizer mais! É COM A DESGRAÇA DE UNS , QUE ALGUNS VÃO ENGORDANDO. As pessoas que perderam as suas casas e que tinham o seu IMI em dia (RENDA AO ESTADO), por uma coisa que construíram ou herdaram, o ESTADO TEM O DEVER DE MANDAR RECONSTRUIR AS CASAS, POIS O ESTADO NÃO DEIXA DE SER O SEU VERDADEIRO PROPRIETARIO, EMBORA AS NÃO TENHA CONSTRUIDO. Portanto, não deve ser só MAMAR em TETAS que NÃO CONSTRUIU.
  • João Santos
    15 ago, 2016 Do mundo dos vivos 15:26
    Pois é. em vez de darem milhões em contractos efectuados em 2014 com 4 aviões 2 encontram-se parados devido a avaria e o estado é que tem que pagar as despesas dessas avarias, são bons negócios para os particulares e maus negócios para nós contribuintes. Cada avião custa por hora 35 mil euros, a formação dos homens da força aérea para combate aos incêndios, em meses, não custa o que estes mamam numa hora. A vigilância das matas pode ser feita pelos nossos desempregados em florestas locais perto das suas habitações, acompanhados de perto e à ordem da GNR e PSP, num dia de vigilância, não gastam 35 mil euros. À que acabar com a mama e a xuxa e começar a usar os meios à disposição, ganhavam os desempregados que nestes meses ganhavam alguns euros para casa, baixava o desemprego nesta altura, ganhavam as matas, ganhava o estado, ganhava o contribuinte no investimento ao combate aos incêndios que podem ser evitados com a prevenção. Como neste País sempre se fizeram negócios de mama e xuxa, é tempo de acabar com estes negócios chorudos e averiguar os negócios feitos em 2014 com os particulares de combate a incêndios que deixam muito a desejar em termos de conservação das florestas portuguesas.

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