14 mar, 2016 - 21:25
O realizador António-Pedro Vasconcelos recorda Nicolau Breyner como um actor multifacetado, concentrado e perfeito.
“Era um actor que tinha uma gama, uma paleta de emoções. Era capaz de interpretar personagens dos mais cómicos e hilariantes aos mais dramáticos, ou fazer papéis de tipos sinistros, exactamente com a mesma qualidade e intensidade”, afirma o realizador em declarações à Renascença.
António-Pedro Vasconcelos dá o exemplo de um dos filmes em que os dois trabalharam juntos nos últimos anos.
“No mesmo papel, como no caso do filme ‘Os Imortais’, Nicolau Breyner passava de um registo a outro com uma facilidade enorme”.
O actor, sublinha o realizador, tinha uma grande capacidade de concentração.
“Entre dois ‘takes’ brincavam, contava anedotas, atendia o telefone e mal começava a acção ele estava lá. Era perfeito”, diz António-Pedro Vasconcelos.
O actor, realizado e produtor Nicolau Breyner morreu esta segunda-feira, aos 75 anos, na sua casa de Lisboa.