15 mai, 2024 - 06:10
Estando por realizar apenas uma pequena mão cheia de jogos, estão quase fechados os calendários das várias competições de futebol que durante cerca de dez meses animaram um alargado universo de adeptos por esse mundo fora.
Vivem-se agora momentos em que são incensados especialmente aqueles que mais se destacaram, que tiveram sucesso tanto no plano individual quanto no colectivo.
E há também os lamentos, sobretudo vindos daqueles que entendem que a sorte lhes virou as costas em momentos decisivos e que lhes impediram o acesso ao sucesso.
Estamos, assim chegados ao tempo das palavras, que surgem de todos os lados e ditas pelos mais variados protagonistas, muitas vezes plenas de actualidade, outras também a despropósito.
Frederico Varandas tornou-se numa das figuras dos dias que correm.
As palavras ditas pelo Presidente dos leões num jantar de confraternização entre todos quantos contribuíram para a conquista do título de campeões, subiram a primeiro plano e suscitaram já as mais variadas análises, como se constituíssem uma novidade no reino do futebol.
Socorro-me, por isso, de uma ideia expressa por Jorge Maia no jornal O Jogo de que é Director.
Escreveu: “Ditas num contexto de entusiasmo, as palavras de Frederico Varandas devem ser lidas como uma tentativa de motivação da equipa do Sporting e não como um rastilho para comportamentos violentos.”
Apoiamos e seguimos a ideia, acrescentando que, ditas num convívio privado, as palavras de Varandas tampouco são originais, pois já foram seguramente proferidas por dezenas de outros agentes, e voltarão a ser ouvidas por outros em circunstâncias semelhantes ou não.
Seja como for, fica também um aviso no sentido da contenção que por ora se recomenda a todos quantos vão ser chamados a opinar nos tempos mais próximos.