15 jul, 2019 - 18:12 • Redação
Fevereiro de 2015. Em Marbella, Espanha, Borja, então de 22 anos, assistiu ao assalto de uma mulher, seguido de um brutal espancamento, com vários golpes da cabeça da vítima.
Os assaltantes e agressores eram Pedro Toro Timeo e Isabel Cano, dois toxicodependentes já referenciados pelas autoridades, precisamente por furtos e agressões violentas. Borja interveio, garante que por "não ter conseguido ignorar a situação", confrontou os dois assaltantes e recuperou a carteira.
Pelo meio, envolveu-se numa luta com Pedro Toro Timeo, o agressor acabaria por tombar e bater com a cabeça no chão, o que o deixou em estado de coma. Dois dias após dar entrada no hospital, Toro Timeo faleceu. Borja responderia em tribunal por homicídio involuntário.
Esta segunda-feira, o tribunal condenou mesmo o jovem espanhol, hoje de 26 anos, a dois anos de prisão efetiva e ao pagamento de uma de uma indemnização no valor de 180 mil euros às duas filhas do agressor – filhas que haviam sido abandonadas por Pedro Toro Timeo, de 41 anos, em resultado da sua dependência com drogas.
Já Isabel Cano, parceira de Toro Timeo no assalto de 2015, também foi julgada em tribunal pela agressão, mas acabou por sair impune. Ambos, Pedro Toro Timeo e Isabel Cano, eram procurados à época pelas autoridades espanholas, sendo que Toro Timeo deveria mesmo dar entrada na cadeia para cumprir pena.
Apesar de, segundo garante a defesa do jovem, Borja ter agido de forma “altruísta” em defesa da vítima, o mesmo terá de cumprir os dois anos de prisão efetiva, o que está a gerar uma onda de indignação em Espanha.