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Fagilde

Autarca de Viseu quer que Governo assuma construção de uma nova barragem

28 jun, 2019 - 13:02 • Agência Lusa

“Construir a nova barragem implica fazer um projeto, fazer um estudo de impacto ambiental, abrir um concurso público, adjudicar e construí-la e estamos no ‘deadline’", referiu Almeida Henriques aos jornalistas.

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O presidente da Câmara Municipal de Viseu exortou na quinta-feira o Governo a avançar com a construção da nova barragem de Fagilde, no concelho de Mangualde, porque a atual “tem um período de vida de sete, oito anos”.

“O sistema de Fagilde, na forma como ele está construído, tem um período de vida que se estima que possa andar entre sete a oito anos e para isso é que também temos tido esta pressão permanentemente de andar a pressionar o Estado central para assumir a construção da nova barragem”, afirmou António Almeida Henriques (PSD).

O autarca falava aos jornalistas no final da reunião pública do executivo viseense.

“Construir a nova barragem implica fazer um projeto, fazer um estudo de impacto ambiental, abrir um concurso público, adjudicar e construí-la e estamos no ‘deadline’, ou seja, estamos no prazo limite para termos a certeza de que daqui a sete, oito anos teremos uma nova barragem construída ou a reparação daquela, porque são as duas opções”, explicou.

No entender do autarca, “não compete às autarquias tomar esse tipo de decisões” uma vez que “a barragem é da APA [Agência Portuguesa do Ambiente], é do Estado central, portanto o Estado central é que tem de fazer as suas opções”.

Em setembro de 2018, o ministro do Ambiente, Matos Fernandes, disse aos jornalistas, à margem de uma cerimónia em Nelas, que, “se os autarcas da região se entenderem”, a obra da nova barragem de Fagilde “iniciar-se-á de imediato” para aumentar a capacidade de armazenamento de água e evitar falta de água no futuro.

A resolução, lembrou o ministro, “está nas mãos dos municípios, para que encontrem a solução organizativa que levará depois a encontrar as soluções técnicas”.

“Mas, há uma solução técnica que parece que gere um grande consenso, que é a de, em Fagilde, ser construída uma nova barragem com maior capacidade”, explicou.

Esta solução já foi apresentada pelo Governo, através da Águas de Portugal, para “um sistema multimunicipal, onde o Estado tem uma preponderância maior nesse mesmo sistema, mas ser uma parceria, uma parceria num sistema ‘fifty fifty’ (50-50) que existe, está regulado” e, exemplificou o ministro, “funciona com muito sucesso no Alentejo”.

A barragem de Fagilde é a principal fonte de abastecimento de água ao município de Viseu, sendo que 70% da água da albufeira é consumida no concelho de Viseu, 11,5% são consumidos por Mangualde, 15,5% por Nelas e 3% por Penalva do Castelo, os concelhos vizinhos, todos no distrito de Viseu.

O tenista português João Sousa vai defrontar o britânico Paul Jubb na primeira ronda em Wimbledon, terceiro Grand Slam de 2019.

João Sousa, 66º classificado do ranking mundial, encontrará pela primeira vez na carreira Jubb, jogador de 19 anos e atual número 472º da hierarquia da ATP. Em Wimbledon, no All England Club, o tenista português tem como melhor resultado a presença na terceira ronda, em 2016, na qual foi eliminado então pelo checo Jiri Vesely.

O sérvio Novak Djokovic, líder do ranking mundial e detentor do título no torneio britânico, que já venceu em quatro ocasiões (2011, 2014, 2015 e 2018), estreia-se diante do alemão Philipp Kohlschreiber, 57.º do mundo.

‘O número um evita até à final o espanhol Rafael Nadal e o suíço Roger Federer, colocados na parte inferior do quadro, a mesma de João Sousa.

Federer, recordista de títulos na relva de Wimbledon, com oito troféus (2003, 2004, 2005, 2006, 2007, 2009, 2012 e 2017), inicia o torneio frente ao sul-africano Lloyd Harris.

O torneio de Wimbledon arranca na segunda-feira e estende-se até 14 de julho.

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