17 jun, 2019 - 23:25 • Redação
A seleção francesa fechou a fase de grupos do Mundial feminino de futebol, que organiza, esta segunda-feira, com um pleno de três vitórias em três jogos. A última vítima foi a Nigéria.
As africanas, que ainda podiam qualificar-se para os oitavos de final - para os quais a França já estava apurada -, foram osso duro de roer. Foi preciso toda uma peripécia para as francesas derrubarem a resistência nigeriana.
Aos 74 minutos, Kadidatou Diani foi derrubada por Ngozi Ebere na grande área da Nigéria. A árbitra da partida não viu, mas o videoárbitro (VAR) detetou a falta e, após análise das imagens no relvado, o penálti foi assinalado e Ebere foi expulsa, por acumulação de amarelos. A capitã Wendie Renard assumiu a responsabilidade - e atirou ao poste. Contudo, o VAR descortinou outra irregularidade: a guarda-redes da Nigéria, Chiamaka Nnadozie, tinha dado um passo em frente e saído da linha, o que é ilegal. Chamada a tentar, de novo a sua sorte, Renard apagou o falhanço anterior e deu os três pontos às anfitriãs.
No outro jogo do grupo, a Noruega, que não pode contar com a atual Bola de Ouro - Ada Hederberg, ponta-de-lança do Lyon, recusou-se a participar no Mundial em protesto contra a desigualdade de prémios atribuídos às seleções masculina e feminina daquele país -, derrotou a Coreia do Sul e carimbou a passagem aos "oitavos". As nórdicas construíram o resultado à base de penáltis, cobrados por Caroline Hansen, ao minuto cinco, e Isabell Herlovsen, ao 51. Aos 78 minutos, a Yeo Minji reduziu, mas o resultado não se alterou até final.
Com estes resultados, a França termina o grupo A no primeiro lugar, com o pleno de nove pontos, mais três que a Noruega, que é segunda. A Nigéria está em terceiro, com três pontos, e ainda sonha passar aos "oitavos", como um dos quatro melhores terceiros classificados. A Coreia do Sul, sem qualquer ponto somado, vai para casa mais cedo.
Nos oitavos de final, França vai defrontar um dos terceiros classificados, enquanto a Noruega terá pela frente o segundo colocado do grupo C, a decidir entre Itália, Brasil, Austrália ou Jamaica.