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Exames nacionais do 11º ano vão incidir sobre menos matéria

16 jun, 2019 - 09:36 • Redação

Apesar do leque de matéria ser menor, presidente do IAVE garante que o nível de dificuldade será igual.

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Os Exames Nacionais do 11º ano vão incidir sobre um conjunto mais restrito de matéria.

A garantia é dada este domingo pelo presidente do Instituto de Avaliação Educativa (IAVE), que explica que, com a flexibilização curricular que decorreu, em projeto-piloto em algumas escolas, o organismo responsável pela elaboração das provas teve de optar por um leque menor de conteúdos que podem sair nesses exames.

Em entrevista ao jornal “Público”, Luís Santos, presidente do IAVE, explica que com o projecto da flexibilidade curricular que esteve em vigor em mais de 200 escolas neste ano lectivo, este organismo teve que restringir a quantidade de matéria que, potencialmente, poderia sair nesse exame nacional e que aborda conhecimentos referentes ao 10º e 11º ano.

“Tinha de existir um referencial comum para ninguém ser prejudicado”, explica este responsável. No entanto, garante Luís Santos, esse “encolhimento” não significa que os exames nacionais tenham ficado mais fáceis.

Aquilo que ficou “tem o mesmo grau de profundidade”, garante o responsável ao “Público”.

A partir de amanhã mais de 150 mil alunos do ensino secundário iniciam a época de exames.

Exames nacionais com matéria mais próxima do que "os professores ensinam"

Esta semana, em entrevista à Renascença, o responsável do IAVE disse que o objetivo na elaboração dos exames nacionais tem passado por criar provas mais adequadas ao que é ensinado na escola.

“É uma das nossas preocupações: é que os exames, já que têm impacto nas práticas pedagógicas, que o tenham de uma forma positiva”, afirma Luís Pereira dos Santos.

À frente do IAVE desde fevereiro, o responsável disse à Renascença que este é um processo “que tem vindo a ser realizado desde há dois/três anos”.

“Não é um processo que vai começar agora, com a minha entrada, com a entrada do novo conselho diretivo”, mas algo que tem vindo a ser feito, com “algumas alterações cirúrgicas em alguns exames, de forma a que estejam mais ligados ao currículo, que é o que os professores ensinam e os alunos deveriam aprender”, indica.

“O que temos feito nos exames nos últimos anos é criar itens que obriguem a pensar, que obriguem a fazer inferências, a analisar documentos, textos, suportes e, portanto, não basta decorar, não é esse o objetivo”, diz ainda o presidente do IAVE, o instituto responsável pelo processo dos exames.

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