28 mai, 2019 - 06:24 • Redação
Quarenta presos foram encontrados mortos dentro de quatro cadeias em Manaus, no Brasil, na segunda-feira. Segundo a Secretaria de Administração Penitenciária todas as mortes tinham indícios de asfixia.
Segundo o secretário de Administração Penitenciária do Amazonas, os detidos começaram a matar os companheiros de cela à medida que a polícia avançava.
"As mortes deram-se por asfixia porque era o meio de que dispunham os presos, por eles não estarem armados. Além disso, esse tipo de morte evita que o preso grite por socorro", explicou Vinicius Almeida em nota enviada para imprensa brasileira.
Quatro das mortes ocorreram na mesma prisão (Complexo Penitenciário Anísio Jobim) onde, no domingo, um motim entre presos provocou a morte de 15 detidos.
O Governo brasileiro decidiu enviar para a região elementos da Força de Intervenção Penitenciária para “controlar distúrbios e resolver outros problemas”. A nível local, o policiamento foi intensificado nas ruas de Manaus.
No caso do Complexo Penitenciário Anísio Jobim, operacionais da Força Nacional de Segurança Pública já atuam no exterior do edifício desde o motim que fez 56 mortos em janeiro de 2017.
A gestão das prisões - superlotadas há várias décadas - e a construção de novas cadeias foram algumas das promessas eleitorais do Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro.