A+ / A-

Tudo a postos para Parlamento votar alterações ao diploma dos professores

07 mai, 2019 - 15:34 • Agência Lusa

Aval da comissão parlamentar de educação deverá remeter votação global para o próximo plenário, na sexta-feira.

A+ / A-

Leia também:


A comissão parlamentar de educação deu esta terça-feira o seu aval à proposta de texto final sobre as alterações ao diploma de contagem do tempo de serviço congelado aos professores, o que deverá remeter para o próximo plenário, já esta sexta-feira, a votação final global da apreciação parlamentar.

À proposta de texto final, conhecida na passada sexta-feira, um dia depois das votações na reunião de quinta-feira que aprovaram a contagem integral do tempo de serviço dos professores, os grupos parlamentares não tiveram hoje objeções de fundo a apresentar.

Assim, deram, de forma global, o aval para que o texto possa seguir para votação final em plenário, o que pode acontecer esta sexta-feira, dia 10 de maio, uma vez que as questões levantadas pelos deputados são apenas de pormenor.

Ainda assim, a deputada Margarida Mano, do PSD, insistiu que o relatório de votações que acompanha o texto final deve ser mais fidedigno em relação ao trabalho na comissão na passada quinta-feira, dando um retrato fiel de tudo o que foi votado para memória futura, incluindo as propostas vetadas.

Tópicos
Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

  • Cidadao
    07 mai, 2019 Lisboa 19:49
    Não queria era estar na pele do Nogueira e nem sequer de todos os outros Sindicatos de professores filiados em CGTP's e UGT'S. A UGT é uma criação do PS, e neste momento falar em "PS" à frente de professores é agitar um capote vermelho à frente dum Toiro de Lide... A CGTP faz politica, não defende ninguém a não ser o PCP - aquele que votou contra a ILC e prefere perder tudo a que as coisas não se passem como ele PCP quer, até para salvaguardar o lugar numa geringonça 2.0. Mas se os sindicatos fizerem luta sem quartel e lixarem mesmo as coisas - e depois dos Tribunais terem dito que não há serviços mínimos em educação, têm novas armas para contestar requisições civis a greves aos Exames - acabam a dar votos ao PS, que é exactamente o contrário que 140 000 professores e suas famílias num total, contas por alto, de 200 000 votos, querem. Se fizerem a habitual luta mansinha, de muitas manifs, declarações politicas e aparições na TV ou mesmo nada fizerem, é o fim do Nogueira e a fuga maciça de professores dos sindicatos tradicionais, para Sindicatos tipo S.T.O.P. E esse, até por ter sido o único que o ano passado declarou greve a anos de exame, já mostrou que com ele, o governo brinca menos e a luta é bem mais dura. Vamos ver em que é que isto acaba.
  • Cidadao
    07 mai, 2019 Lisboa 17:50
    Os 5 da AR, saem muito, mas mesmo muito chamuscados deste circo todo, Sorte deles que a memória e o "caco" dos tugas, é muito reduzido. Porque se não fossem, saberiam que: 1º O Governo, pelo Ministério da Educação, a 18 de novembro de 2017, assinou um acordo com os sindicatos de professores, onde se comprometeu a recuperar todo o tempo de serviço. 2.º A recuperação total do tempo de serviço também foi proposta pelo PS. O PS, em dezembro de 2017, recomendou a total recuperação do tempo de serviço, conforme se pode verificar no diário da república (Resolução da Assembleia da República n.º 1/2018). 3.º Os valores apresentados pelo Governo sobre o custo da recuperação do tempo de serviço docente são falsos. Foi prometida há perto de um ano uma comissão para calcular os custos reais e até hoje não conhecemos o resultado do seu trabalho. O Governo já apresentou por diversas vezes contas inflacionadas, com totais baseados em médias erróneas. 4.º O Primeiro- Ministro, na sua declaração de eventual demissão, falou em falta de equidade e que a votação parlamentar punha em causa a credibilidade internacional. Lembrar-se que mesmo as contas inflacionadas do Governo apontam apenas para um acréscimo no défice de 0,2 a 0,3 pontos percentuais. E a credibilidade é mais afectada pelos escândalos da Banca, nunca sancionados, e onde nunca se apuraram responsabilidades, que uma "derrapagem" com efeitos plenos daqui a 7 anos. Logo ...
  • Professor
    07 mai, 2019 5 de out 16:41
    Isto deixou de interessar. Sabe-se agora que andavam todos combinados mas era para a caça ao voto. O resto é semântica. Já se percebeu que a proposta vai ser rejeitada e tudo ficará como antes, só virão é cada um desculpar-se e assacar as culpas uns aos outros. Podem meter as desculpas sabem onde. Eu por mim, como prejudicado directamente pelos 5 da AR vou votar pelo primeiro populista que aparecer. Quanto ao Marcelo, se me aparecer à frente com abraços e beijinhos, viro-lhe as costas

Destaques V+