30 mar, 2019 - 10:16 • Rui Barros, com agências
O número de mortos provocados pelo ciclone Idai e as cheias que se seguiram subiu para 501, anunciaram este sábado as autoridades moçambicanas.
O último balanço, apresentado pelo centro de operações de socorro na cidade da Beira, acrescenta mais oito vítimas mortais desde sexta-feira, numa altura em que foi dada como concluída (desde quinta-feira) a fase de salvamento e resgate.
De acordo com o novo balanço, o ciclone Idai, que atingiu o país nos dias 14 e 15 de Março, matou 501 moçambicanos, tendo ferido outros 1.523. O número de casas destruídas ronda agora as 99 mil.
Do total da passagem do ciclone em Moçambique, Zimbabwe e Malawi contam-se agora pelo menos 746 vítimas mortais.
No Zimbabwe, o governo contabiliza um total de 185 mortos, mas as Nações Unidas já colocam esta cifra nos 259.
O Malawi é, até ao momento, o país com menos mortos contabilizados. Segundo os dados citados pela agência Reuters, morreram 60 pessoas com a passagem do ciclone Idai.
O ciclone Idai, que atingiu o país nos dias 14 e 15 de Março, provocou inundações extensas, e as águas estagnadas, corpos em decomposição, ausência de canalizações e esgotos e a falta de higiene são propícias ao aparecimento e à propagação da cólera, além de malária e surtos de diarreia.