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Renascença em Moçambique

Está o mundo todo a mobilizar-se por Moçambique. ONU coordena no terreno

25 mar, 2019 - 08:15 • João Cunha em Moçambique

Uma semana e meia depois da passagem do ciclone Idai, o drama humanitário prossegue em Moçambique. A Renascença está no terreno.

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Está o mundo todo a mobilizar-se por Moçambique. ONU coordena no terreno

Todos os dias chega ajuda à população de Moçambique, não só de organizações internacionais, como da sociedade civil. Para esta segunda-feira de manhã está prevista a chegada, ao porto da Beira, um barco carregado de ajuda recolhida pela sociedade civil em Maputo.

Demorou 36 horas a chegar à Beira. Segundo Joana Martins, da organização Unidos pela Beira, que coordenou a recolha e envio, o barco traz medicamentos, alimentos e roupa. E não deverá ficar por aqui. “A sociedade civil continua a mobilizar-se em Maputo”, afirma à Renascença.

Também nesta segunda-feira deverá chegar uma equipa da Cruz Vermelha Portuguesa com um hospital de campanha.

Já na Beira está a Autoridade Nacional de Proteção Civil, com duas missões: “transporte de bens de primeira necessidade a populações que estão isoladas e precisam de água potável e comida – são populações que não querem sair do local onde estão” – e fazer a “avaliação da situação que está a ser coordenada com as autoridades moçambicanas”, com a “ajuda de dois drones” para se ver o que ainda não foi possível ser visto”, explica à Renascença o comandante Pedro Nunes.

Esta manhã, para ajudar nas operações de busca e resgate, chegou uma equipa da China. Começaram logo a tentar perceber como ajudar, mas não é fácil.

É que, em situações dramáticas como a que vive Moçambique, e quando a ajuda é muita e chega toda ao mesmo tempo, é mais difícil à ONU e aos responsáveis pelo “Disaster and Assessment Coordination” – a sua equipa das Nações Unidas especializada nestas situações – preparar a ajuda em termos logísticos.

No terreno, estão 16 elementos desta equipa, três deles apenas a tratar do mapeamento da área afetada.

As equipas internacionais que chegam têm, pois, de esperar por orientações antes de pôr mãos à obra. O mesmo acontecerá com a Cruz Vermelha Portuguesa, que ainda não sabe para onde irá o hospital de campanha.

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