19 mar, 2019 - 23:42 • Redação
A polícia holandesa deteve esta terça-feira mais um suspeito de envolvimento no ataque em Utrecht, que provocou três mortos e cinco feridos.
A brigada especial de intervenção prendeu um homem, de 40 anos, na sua casa e está a investigar a sua participação no tiroteio, adianta o Ministério Público.
A confirmarem-se as suspeitas, o suspeito terá colaborado com o atirador Gokmen Tanis, nascido na Turquia há 37 anos, que foi detido na segunda-feira, o dia do ataque.
Outros dois homens, de 23 e 27 anos, foram libertados. As autoridades não encontraram qualquer ligação ao ataque de Utrecht.
As causas do tiroteio estão a ser investigadas, mas os procuradores holandeses disseram esta terça-feira que estão a seguir uma possível “motivação terrorista”.
“Nesta altura, a motivação terrorista está a ser seriamente considerada”, disseram os procuradores, num comunicado em que fazem referência à “natureza do tiroteio e a uma carta encontrada no carro utilizado na fuga”.
O Ministério Público não exclui outras razões além do terrorismo, como uma vingança pessoa ou questões políticas.
O principal suspeito, Gokmen Tanis, é um velho conhecido das autoridades. Já foi condenado por posse ilegal de armas, em 2014, e por pequenos furtos, no início deste mês.
Recentemente, foi detido por suspeita de violação e foi libertado a 1 de março. O julgamento deste caso está previsto para julho.