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Liga exige "tratamento condigno dos adeptos" à PSP e GNR

28 fev, 2019 - 19:26 • Redação

Em comunicado, os 18 clubes da I Liga exigem um melhor tratamento aos adeptos por parte das forças de segurança dos jogos, de forma a evitar que os adeptos percam partes do jogo.

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A Liga de Clubes emitiu um comunicado, esta quinta-feira, em nome dos 18 clubes da I Liga, no qual exigem às forças de segurança presentes nos estádios a "adoção de comportamentos que assegurem o tratamento condigno dos adeptos".

A questão do mau tratamento das forças policiais aos adeptos voltou à esfera da atualidade após uma queixa do FC Porto, quando grande parte dos adeptos apenas puderam entrar no Estádio João Cardoso, para assistir à partida frente ao Tondela, já no decorrer da primeira parte do encontro.

Em comunicado, a Liga exige um melhor tratamento aos adeptos: "As sociedades desportivas da I Liga, inconformadas com o tratamento dedicado aos seus adeptos, que têm sido constrangidos a assistir apenas a parte de um espetáculo para que pagaram bilhete inteiro, taxado pelo escalão máximo de IVA, instaram, na presente data, o Senhor Ministro da Administração Interna, o Diretor Nacional da PSP e o Comandante-Geral da GNR para que ordenem a adoção de comportamentos que assegurem o tratamento condigno dos adeptos".

A Liga de Clubes recorda ainda que é obrigada a pagar pelo serviço de policialmente, um valor taxado de forma unilateral pelas forças de segurança: "O futebol profissional é a única atividade desportiva regular que se vê legalmente constrangida a pagar por um serviço de policiamento que é público e deve ser prestado pelo Estado. Nesse sentido, os agentes do futebol profissional requerem, semanalmente, e pagam à tabela legal, o policiamento dos seus jogos, efetuado através de contingentes que a PSP e a GNR fixam de forma unilateral".

Desse modo, os clubes exigem que o serviço pago não impeça os adeptos de ver a totalidade da partida que pagam para assistir, o que "lamentavelmente, acontece de forma recorrente, com o condicionamento injustificado do acesso atempado dos adeptos aos recintos desportivos dos jogos das competições profissionais".

A Liga termina o comunicado a ameaçar uma "intevenção mais assertiva no caso", uma possibilidade que "não fica excluída", caso se mantenha "o atual desrespeito pelos direitos dos adeptos".

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