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Sprinter holandês vence primeira etapa da Volta ao Algarve

20 fev, 2019 - 19:10

Jakobsen bateu Arnaud Démare e Pascal Ackermann. Etapa ficou marcada por queda a poucos quilómetros do fim.

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O holandês Fabio Jakobsen (Deceuninck-Quick Step) impôs-se ao 'sprint' na etapa inaugural da Volta ao Algarve, na chegada a Lagos, após o 'caos' lançado numa queda no pelotão a sete quilómetros da meta.

A fazer a primeira corrida em 2019, o holandês de apenas 22 anos impôs-se ao francês Arnaud Démare (Groupama-FDJ), segundo, e ao alemão Pascal Ackermann (BORA-hansgrohe), terceiro, ambos favoritos apontados à partida.

A disputa aguardada entre velocistas foi afetada por uma queda a sete quilómetros da chegada, com dezenas de ciclistas envolvidos, e acabou por retirar da discussão o alemão John Degenkolb (Trek-Segafredo) e o holandês Dylan Groenewegen (Jumbo-Visma), este último vencedor de duas etapas na 'Algarvia' em 2018.

Já depois de subir ao pódio, Jakobsen mostrou-se "muito feliz" pela vitória e pelas boas indicações dadas pela equipa.

"Estamos em boa forma, estagiámos no Algarve este ano e conhecemos esta região. Estamos motivados para correr bem e no sábado quero voltar a ganhar", atirou.

O 'caos' instalado a caminho da meta deixou mazelas em vários ciclistas, com dezenas de corredores envolvidos, sendo que para nomes como o italiano Fabio Aru (UAE Team Emirates) e o esloveno Simon Spilak (Katusha-Alpecin), a 1.05 minutos, o português Amaro Antunes (CCC Team), a 1.35, ou o austríaco Patrick Konrad (BORA-hansgrohe), a 4.11, a hipótese de lutar pela geral fica comprometida.

Por outro lado, o holandês Wout Poels (Sky) fechou em 11.º lugar, com o mesmo tempo do vencedor, e reforçou o favoritismo à vitória final, assim como o espanhol Enric Mas (Deceuninck-Quick Step), 15.º.

Depois do arranque em Portimão, que não recebia uma partida desde 2012, a primeira fuga da 45.ª edição foi totalmente lusa: Pedro Paulinho (Efapel), David Ribeiro e Martin Scheulen (LA Alumínios-LA Sport), José Mendes (Sporting-Tavira) e Rafael Lourenço (UD Oliveirense/InOutBuild) foram os primeiros 'aventureiros'.

A tentativa rendeu cinco pontos de montanha a David Ribeiro e Pedro Paulinho, com o primeiro a assumir a camisola azul por ter vencido a subida de terceira categoria, na Nave, com a fuga sempre controlada pelo pelotão.

Mais tarde, um duo da Efapel, o espanhol Antonio Angulo e o português Sérgio Paulinho, também tentaram a sua sorte, mas foram apanhados pelo pelotão a 23 quilómetros da meta, começando as equipas dos velocistas a preparar a chegada.

No final, a queda 'cobrou' ao pelotão a primeira desistência, com o irlandês Edward Dunbar (Sky) a reduzir para 167 o contingente em prova, ainda que outros atletas tenham sido levados para o hospital após o final da tirada.

Na quinta-feira, a segunda etapa liga Almodôvar à Foia, na primeira seleção de candidatos da prova, com uma chegada no ponto mais alto do Algarve (900 m) na serra de Monchique.

Ao todo, são 187,4 quilómetros, com 3.600 metros de subida acumulada, terminando numa contagem de montanha de primeira categoria que, em 2018, foi arrebatada pelo eventual vencedor final, o polaco Michal Kwiatkowski (Sky).

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