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Professores e jornalistas unem-se para desmistificar as “fake news”

26 jan, 2019 - 16:19 • Cristina Branco com redação

Projeto arranca em 40 agrupamentos de escolas e envolve 100 professores, que vão receber formação de 10 jornalistas e académicos.

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Para desmistificar as fake news, o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, assinou este sábado um protocolo entre o Governo, o Sindicato de Jornalistas e o Cenjor, centro de formação de jornalismo, para um projeto-piloto que irá juntar profissionais dos media e professores tendo por fim o mesmo objetivo.

A ideia é ensinar os alunos a distinguir conteúdos verdadeiros ou fiáveis no volume de informação que circula nas redes sociais.

Uma das escolas-piloto deste projeto é a secundária do Cerco do Porto, onde o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, explicou o que vai acontecer.

“Temos de aproveitar a curiosidade e o querer aprender dos nossos jovens para criar uma cidadania mais cativa, porque ninguém nasce cidadãos, as pessoas fazem-se cidadãs, e é a aqui que temos de trabalhar nas escolas, na possibilidade de alavancar o pensamento critico”, disse durante a sessão.

Para a presidente do sindicato de jornalistas, Sofia Brancom, este é um momento de viragem – pela primeira vez os jornalistas vão explicar como se exerce a profissão, num mundo onde se confunde jornalismo com tudo o que se encontra nas redes sociais.

“É fundamental, numa altura, em que há uma confusão muito grande entre o que é um jornalista e não é, os jornalistas mostrarem o que são”, afirmou Sofia Branco.

A mesma afirma que a ideia será mostrar através de ferramentas ,e em colaboração com os professores, como distinguir informação falsa de informação verdadeira. “Queremos usar formas criativas para que os alunos se interessem”, afirma.

O projeto arranca em 40 agrupamentos de escolas e 100 professores formados por um grupo de 10 jornalistas e académicos.

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