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Cristiano Ronaldo: "Não vivo a pensar em bater recordes"

31 dez, 2018 - 09:33

Avançado da Juventus fala sobre a adaptação na Juventus e a atribuição da Bola de Ouro a Luka Modric.

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Cristiano Ronaldo, avançado da Juventus, admite que não é obcecado por "bater recordes". Em entrevista ao jornal "Recorde", o internacional português está feliz por estar a contribuir na Juventus:

"Estou contente que o meu contributo é valorizado pelos meus colegas e treinador, mas não vivo a pensar em bater os recordes. Trabalho para ajudar o clube e para estar no meu melhor nível, o resto surge com naturalidade. Para já os resultados são bons, mas temos de ir trabalhando porque a época é longa".

No último dia do ano, Ronaldo fez ainda uma auto-avaliação do ano de 2018, um ano de mudança para CR7:

"Foi um ano muito bom, venci a Supertaça espanhola e a Liga dos Campeões, onde marquei 15 golos. Tive boas exibições, senti-me bem e marquei muitos golos, entre os quais provavelmente o melhor da minha carreira. Os números acho que falam por si".

No verão, Cristiano Ronaldo protagonizou a transferência mais importante e mediática no ano, ao trocar o Real Madrid pela Juventus. Meio ano depois, o português diz estar adaptado em Turim: "Estive muitos anos no Real. Não se ganham rotinas de um dia para o outro, mas penso que estou cada vez mais adaptado a esta nova realidade".

Sobre a temporada na "Vecchia Signora", Ronaldo admite o sonho em conquistar a Liga dos Campeões, troféu que a Juventus há muito procura vencer: "A Juventus tem tido esse objetivos todos os anos e tem estado perto, mas há outras equipas que também querem e só uma equipa pode vencer".

"Não deve ser uma obsessão para nós, mas é evidente que vamos lutar com todas as forças para conquistar o troféu", adicionou.

Bola de Ouro? "Os números falam por si"

Cristiano Ronaldo perdeu este ano a oportunidade de conquistar o prémio de melhor jogador do mundo pela sexta ocasião para Luka Modric, vice-campeão mundial e antigo colega de equipa no Real Madrid. O avançado da Juventus respondeu "sem hipocrisia" e admite alguma injustiça na entrega:

"Não vivo obcecado em ganhar prémios individuais. O mais importante é ajudar a equipa e o resto vem com naturalidade. Não sou hipócrita e não escondo que fico feliz quando ganho, mas não é o fim do mundo quando perco. Respeito a decisão de quem votou, mas os números falam por si".

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