10 jan, 2019 - 02:23 • Filomena Barros, com redação
A Academia Portuguesa de História recebeu esta quarta-feira 12 novos académicos de mérito, entre eles o cardeal D. António Marto, bispo de Leiria-Fátima, uma distinção que recebeu com honra e com surpresa.
Em declarações à Renascença, D. António Marto considera que a distinção é “um sinal da presença da igreja no mundo da cultura” e do diálogo entre estas duas dimensões da vida.
O cardeal confessa que a primeira sensação foi de “surpresa pela escolha que o conselho académico fez”.
O bispo de Leiria-Fátima sente-se honrado “honrado por ter sido reconhecido e por esta abertura da Academia Portuguesa de História à transversalidade dos saberes, não se limita ao estritamente histórico, mas abre-se também à dimensão humana que faz a História e está presente na História”.
Pedro Santana Lopes recebeu o colar de académico honorário. Prestes a entrar nas batalhas eleitorais deste ano, o líder do Aliança afirma que não pensou de que forma quer ser recordado pela história nacional.
A sessão foi presidida pela ministra da Cultura, Graça Fonseca, que ouviu pedidos para uma nova sede e crítica ao magro orçamento que é atribuído à Academia, fundada em 1720, pelo rei D. João V.