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Economistas estimam que Brasil vai crescer 2,55% no primeiro ano de Bolsonaro

31 dez, 2018 - 18:42 • Lusa com Redação

Um dos principais desafios da extrema-direita será a redução do desemprego, que em novembro atingiu 11,6%, ou seja, cerca de 12,2 milhões de pessoas.

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A economia brasileira deverá crescer 2,55% em 2019, após dois anos de expansão lenta e da maior recessão da história do país, segundo projeções de mercado para o primeiro ano de governo de Jair Bolsonaro, publicadas esta segunda-feira pelo Banco Central.

De acordo com uma pesquisa entre os economistas de uma centena de instituições financeiras, divulgada segunda-feira pelo Banco Central do Brasil, a inflação deverá aumentar ligeiramente: Dos 3,69% esperados para este ano para 4,01% em 2019, revela a agência de notícias espanhola EFE.

Estas previsões dizem respeito ao primeiro ano de mandato do presidente de extrema-direita Jair Bolsonaro, que toma posse na terça-feira.

Ainda segundo a pesquisa, 2019 deverá ser o ano da consolidação da recuperação económica, com um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2,55%.

Nos últimos dois anos, o Brasil começou a crescer lentamente, contrariando a maior recessão da sua história, que aconteceu em 2015 e 2016, altura em que se registou uma retração acumulada de quase sete pontos percentuais.

Um dos principais desafios da extrema-direita será a redução do desemprego, que em novembro atingiu 11,6% da população economicamente ativa, ou seja, cerca de 12,2 milhões de pessoas.

Para impulsionar o crescimento e reduzir o desemprego, Bolsonaro prometeu uma política de redução do tamanho do Estado assim como aprofundar as privatizações.

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  • joao
    01 jan, 2019 lourinhã 19:18
    E à custa de quê? À custa de quem? Ps: Angola tambem crescia 10% ao ano.

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