16 dez, 2018 - 20:20 • Liliana Carona
“Eis a tua mãe” (Jo 19,26) é o lema do novo bispo auxiliar do Porto. A cerimónia de ordenação episcopal de D. Armando Esteves Domingues decorreu este domingo, em Viseu, tendo sido necessários dois templos para acolher todos os que quiserem participar da celebração: a Sé Catedral de Viseu e a Igreja da Misericórdia, esta última com ecrãs, foram o palco de um dia importante para as dioceses do Porto e de Viseu.
Da leitura do Mandato Apostólico pelo Núncio, D. Rino Passigato, seguiu-se a leitura da homilia proferida por D. António Luciano, bispo de Viseu, que, em contexto de Natal e em ano missionário, envia uma prenda especial à diocese do Porto. "Neste ano missionário, enviamos-te como bispo para a diocese do Porto, é uma prenda, sr. D. Manuel Linda, para si e para a diocese do Porto, o caríssimo D. Armando, consciente da missão que o Senhor Jesus te chama ao seres Bispo Auxiliar do Porto, deixa que te diga o seguinte: identifica sempre a tua vida com Cristo”, destacou o prelado diocesano de Viseu.
D. Armando Domingues disse "sim" ao convite de Papa Francisco para ser bispo auxiliar do Porto e, sob o lema “Eis a tua mãe”, deixa uma certeza ao bispo da diocese do Porto: “Ao sr. D. Manuel Linda, já meu bispo titular, deixo a certeza da minha unidade, o meu empenho em deixar que Deus faça o melhor através de mim, para bem da diocese do Porto e dos homens e mulheres que ali vivem. Agradeço-lhe a confiança que me tem manifestado e agradeço-lhe a ajuda e até correção fraterna que, em qualquer momento, me entenda fazer, para meu bem e bem da Igreja.”
A cerimónia de ordenação episcopal de D. Armando Domingues foi presidida pelo bispo de Viseu, D. António Luciano, teve como bispos coordenantes D. Manuel Linda, bispo do Porto, e D. Ilídio Leandro, bispo emérito da diocese de Viseu.
D. Armando Esteves Domingues é bispo auxiliar do Porto sob o lema: “Eis a tua mãe”. “’Eis a tua mãe’ que é o meu lema, seja ela a fazer-nos caminhar por sendas de esperança e por horizontes de nova humanidade realizando a civilização do amor, concluiu D. Armando Esteves Domingues.