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Taylor Swift conquista recorde histórico nos Grammys e anuncia novo álbum

05 fev, 2024 - 06:25 • Lusa

Na cerimónia, a cantora norte-americana venceu o galardão de Álbum do Ano com "Midnights".

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Veja as principais vitórias nos Grammys

A noite foi das mulheres, com Taylor Swift à "cabeça". A artista venceu na categoria de Álbum do Ano com "Midnights", na mais recente cerimónia dos Grammys, que decorreu esta madrugada.

Com a vitória, Taylor Swift bateu um novo recorde histórico, tornando-se na primeira artista a vencer quatro vezes a categoria de Álbum do Ano - a artista conquistou o galardão pela primeira vez em 2010 com "Fearless", seguindo-se "1989", em 2016, e "Folklore", em 2021.

O mais importante prémio da noite foi entregue por Céline Dion, que surpreendeu tudo e todos ao subir ao palco no final da cerimónia. "Obrigada a todos (...) Quando digo que estou feliz por estar aqui digo-o do fundo do meu coração", confessou a artista depois de ser ovacionada pelos colegas.

Na gala, Taylor Swift conquistou ainda o galardão de Melhor Álbum Pop Vocal. Ao receber o prémio, a cantora anunciou o lançamento de um novo disco a 19 de abril. "The Tortured Poets Department" sucede a "Midnight" e às regravações "Speak Now (Taylor's Version)" e "1989 (Taylor's Version)".

"A minha cabeça está a explodir", disse Taylor Swift no discurso de aceitação do maior prémio da noite em Los Angeles. "O meu prémio é o trabalho. Adoro tanto isto", continuou. "Tudo o que eu quero é continuar a fazer isto".

Até agora, apenas três artistas, todos masculinos, tinham vencido o Grammy de Álbum do Ano três vezes: Frank Sinatra, Paul Simon e Stevie Wonder. O apresentador dos Grammy, o comediante Trevor Noah, notou o caráter histórico da vitória de Taylor Swift mais que uma vez.

A cantora levou Lana Del Rey, que também estava nomeada, para o palco na hora de receber a estatueta, tecendo-lhe enormes elogios.

"Muitos artistas não estariam aqui a fazer o que fazem se não fosse por ela", afirmou, dizendo que Del Rey "está no seu auge" e que tem sorte de ser sua amiga.

Numa noite dominada por vencedoras no feminino, Taylor Swift venceu não só Álbum do Ano como Melhor Álbum Pop Vocal.

A cantora, que estava nomeada para seis Grammy, também considerou que o prémio é "um reflexo da paixão dos fãs".

A cerimónia decorreu na Crypto.com , baixa de Los Angeles, e foi palco de outros momentos históricos. O cantor Billy Joel, de 74 anos, apresentou o seu primeiro single em três décadas, "Turn the Lights Back On".

A cantora Annie Lennox interpretou uma versão da canção "Nothing Compares 2 U", em homenagem a Sinéad O'Connor, e deixou uma mensagem no final. "Artistas pelo cessar-fogo", disse a cantora. "Paz no mundo".

As palavras de Lennox foram a exceção numa cerimónia que se cingiu à música e à arte e não enveredou por mensagens políticas, ao contrário do que aconteceu em edições anteriores.

A portuguesa Maria Mendes, que estava nomeada na categoria "Melhores Arranjos, Instrumentais e Vocais" com a canção "Com que Voz", não venceu o Grammy. A estatueta foi entregue a "In the Wee Small Hours of the Morning".

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