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Marcelo admite analisar descongelamento do tempo de serviço dos professores antes do Natal

30 nov, 2018 - 17:26 • Tiago Palma Redação

Esta sexta-feira, o Presidente da República analisou também o facto do Governo ter antecipado o pagamento da dívida ao FMI. "Quer dizer que se vira uma página naquilo que foi um período [crise] que vivemos todos", referiu Marcelo Rebelo de Sousa.

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O Presidente da República admite analisar o diploma sobre o descongelamento do tempo de serviço dos professores depois do Natal. Marcelo Rebelo de Sousa refere-se ao decreto do Governo como "o diploma que ainda não apareceu, mas que se diz que vai aparecer".

"A notícia foi boa. A notícia de que ele chega entre dia 17 e 18 [de dezembro] foi uma boa notícia, porque eu temia que chegasse a 21, 22 ou 23 e, aí, teria que passar o Natal a analisar. Chegando a 17 ou 18, penso que dá tempo para uma decisão até ao dia 24. O que quer dizer que, se for assim, se não ficar muito para além do Natal, logo a seguir ao Natal, e até ao fim do ano, tentarei começar a ver a questão do diploma, que ainda não apareceu mas se diz que vai aparecer”, explicou Marcelo Rebelo de Sousa.

No final de uma visita ao bazar diplomático, no Centro de Congressos de Lisboa, o Presidente considerou também positivo o facto de o Governo ter decidido antecipar o pagamento da dívida ao Fundo Monetário Internacional (FMI).

"É uma dívida muito cara, tem taxas de juro muito elevadas para a média da dívida pública mais recente em Portugal. Portanto, é bom para os portugueses", afirma o chefe de Estado.

Marcelo Rebelo de Sousa considera que o pagamento antecipado é também um facto "simbólico".

"Quer dizer que se vira uma página naquilo que foi um período que vivemos todos, que tivemos de viver, e que simbolicamente não diria que desaparece, mas que perde uma das componentes mais preocupantes: que era a dívida mais pesada em termos de juros e que mais nos recordava o período da crise”, lembra o Presidente da República.

Mais tarde, em visita ao Banco Alimentar Contra a Fome, e questionado sobre o facto de as propostas de alteração ao Orçamento do Estado representarem um impacto negativo nas contas de mais 100 milhões de euros, Marcelo Rebelo de Sousa considerou este um impacto “muito significativo”.

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